O material genético encontrado em Bárbara Vitória, de 10 anos, bate com o DNA fornecido voluntariamente por Paulo Sérgio de Oliveira, um dia antes de ser encontrado morto. O homem era o principal suspeito do assassinato da menina, que foi encontrada morta em um matagal, a cerda de 500 metros de casa.
De acordo com o delegado responsável pelas investigações, Fábio Werneck, o DNA foi confrontado com secreções encontradas no corpo de Bárbara. A perícia também concluiu que a menina sofreu violência sexual e foi morta por asfixia no mesmo dia do seu desaparecimento, 31 de julho.
Também foi afirmado que o corpo de Bárbara foi deixado no matagal ainda no domingo (31), por volta das 21h30. Ainda não se sabe onde a criança foi morta e violentada e nem como Paulo teria conseguido chamar a sua atenção.
Até o momento, tudo leva a crer que Paulo agiu sozinho, mas por enquanto o inquérito ainda continuará em aberto, para que apurações sejam feitas. A investigação também busca descobrir como o corpo da menina foi transportado. A suspeita é que tenha sido por meio de um carrinho de mão, já que imagens de segurança não liberadas, mostram o suspeito com o carrinho coberto com um pano.
Foi confirmado também que Paulo prestou serviços elétricos na casa da família de Bárbara, mas que os dois não chegaram a ficar sozinhos e que outros familiares também estavam na casa. A cerca de cinco anos atrás, a família teria morado em uma casa próxima ao do suspeito, que pertencia a familiares dele.
Sobre Paulo
O homem de 50 anos, foi considerado como principal suspeito após imagens de segurança mostrarem Bárbara parando na rua e conversando com Paulo. Após isso, a polícia se dirigiu até a casa do homem, onde foi encontrado um saco de pão semelhante ao que a menina levava consigo.
O suspeito também foi confrontado com as imagens das câmeras segurança e chegou a afirmar que não era ele quem aparecia interagindo com a menina. Porém, o filho de Paulo afirmou que aquela pessoa era sim o seu pai. O acusado também falou que não conhecia a menina e nem a sua família, informação que foi desmentida pela mãe de Bárbara, que revelou que o homem teria prestado serviços elétricos para a família.
Após ser solto depois de prestar depoimento, Paulo se dirigiu até a casa de uma tia, já que estava sofrendo ameaças de morte na região em que morava. Lá, o homem foi encontrado morto, com suspeitas de suicídio.
Sobre Bárbara Vitória
Bárbara desapareceu dia 31 de julho, após ir a uma padaria comprar pão para comer com a família. Seu corpo foi encontrado em um matagal, a cerca de 500 metros da sua casa, no dia 2 de agosto, com marcas de violência e vestindo apenas a camiseta do Atlético-MG que usava quando sumiu.
Imagens de câmeras de segurança que foram liberadas, mostravam a menina correndo após sair da padaria. Alguns momentos depois, a criança para e começa a conversar com Paulo. Essa foi o último registro de Bárbara com vida.
Leia mais: Caso Bárbara Vitória: principal suspeito do assassinato é encontrado morto
Menina de 10 anos que sumiu após ir na padaria é encontrada morta
Acesse também as redes sociais do Estado Online no Facebook e Instagram.