Deputado sugere ampliação do Credihabita e dobrar aporte de R$ 25 mil

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Foto: Reprodução/Alems

A realidade habitacional extremamente precária de parcela da população sul-mato-grossense de baixa renda foi o assunto levado à tribuna pelo deputado Pedrossian Neto (PSD), durante a sessão ordinária desta quarta-feira (8). O parlamentar defendeu a união de programas estadual e municipais, que ofereçam crédito para construção da casa própria.

“Aqueles que conhecem a realidade do tecido urbano de Campo Grande se deparam com o crescimento das favelas. Menciono as comunidades Aguadinha, Água Funda, Mandela, Dom Antônio Barbosa e Só por Deus. Vejo que o poder público, estadual e municipal, está enxugando gelo no tema habitacional, pois não temos política estrutural para resolver este problema de maneira definitiva”, disse.

Conforme o deputado, com o fim do programa Minha Casa Minha Vida, as famílias com salário mínimo de renda mensal deixaram de ser beneficiadas. “O resultado foi a redução da construção de conjuntos habitacionais, aumentando o problema de interesse social.”

“Os governos municipais criaram mecanismos, como, por exemplo, em Campo Grande, com o Credihabita”, salientou Pedrossian, se referindo ao programa que possibilitou a liberação de R$ 25 mil para ampliação, reforma, construção e regularização edilícia de unidades habitacionais para famílias com renda líquida de até cinco salários mínimos.

Pedrossian sugeriu que o programa Credihabita seja implantado aos demais municípios e criado também pelo Governo do Estado, a fim de aumentar o aporte para mais R$ 25 mil. “Desta forma, vamos resolver o problema habitacional paulatinamente”, afirmou.

Em aparte, Amarildo Cruz (PT) criticou a política habitacional dos últimos quatro anos. “Como em outros setores, foi uma tragédia. Com a retomada do programa Minha Casa Minha Vida pelo Governo Federal, vamos alocar recursos e atacar o déficit habitacional concentrado”, falou.

Professor Rinaldo Modesto (Podemos) lamentou a falta de investimento público na área habitacional. “Não podemos ficar dependendo do Governo Federal. É preciso da união de todos. O que vemos é um paradoxo social, de um lado uma cidade bonita, sem problemas, de outro lado, uma outra caracterizada pela implantação de favelas, com famílias abandonadas pelo poder público”, avaliou. Acesse também: Deputados formalizam Blocos e agora definirão Comissões

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Com informações da assessoria

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