Campo Grande tem a melhor saúde básica do Centro-Oeste

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Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Campo Grande é a capital do Centro-Oeste com melhor índice de indicadores da Atenção Primária e está entre as dez mais bem avaliadas do país, conforme o ranking do programa Previne Brasil, do Ministério da Saúde, divulgado nesta semana. A avaliação é feita a cada quadrimestre.

Conforme o relatório, a capital sul-mato-grossense alcançou o Índice Sintético Final (ISF) de 7,01, à frente das cidades de Brasília-DF (6,86) e Cuiabá-MT(5,25). No ranking geral, Campo Grande aparece na sétima colocação, ficando atrás das cidades de Manaus-AM (8,45), Curitiba-PR (7,76), Porto Alegre-RS (7,75), Maceió-AL (7,62), Florianópolis-SC (7,25) e Rio de Janeiro (7,16).

Os sete indicadores monitorados pelo programa são referentes à atenção à saúde da gestante, realização de exames preventivos no público feminino, cobertura vacinal contra poliomielite e pentavalente, além do acompanhamento de hipertensos e de diabéticos na rede.

O Previne Brasil é um programa do Ministério da Saúde que monitora a qualidade dos serviços de atenção primária ofertados aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), considerando o desempenho de cada município para acesso aos recursos de investimento na área. Além dos sete indicadores de saúde, o programa avalia a saúde básica a partir de mais dois eixos: o cadastramento da população na APS e a execução de ações programáticas.

Avanços

Nos últimos seis anos, Campo Grande dobrou a cobertura de Atenção Primária, saindo de 33,27% para 71,28%, conforme dados extraídos do sistema E-Gestor e disponíveis na plataforma oficial do Ministério da Saúde

Esse avanço é resultado da implantação de novas equipes de saúde da família por meio da criação dos programa, de residência multiprofissional em saúde da família e residência de medicina família e comunidade, considerados um dos maiores do país e o maior do Centro-Oeste, o que conferiu a Campo Grande reconhecimento nacional.

Neste período, houve um aumento de mais de 100% no número de Equipes de Saúde da Família (ESFs) no município, saindo de 96 em 2017 para as atuais 197 equipes. Acesse também: Apostador de Dourados paga R$5 reais e ganha mais de R$64 mil

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