Corpo encontrado em aterro de Puerto Suarez é identificado

Foto: Reprodução/El Deber
Foto: Reprodução/El Deber

O corpo de um homem, encontrado sem vida em aterro sanitário da cidade de Puerto Suarez, fronteira com Corumbá (417 km de Campo Grande), foi identificado como Cláudio Henrique Olartechea, de 48 anos, brasileiro e integrante da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).

O cadáver havia sido encontrado na última segunda-feira (03), por moradores da região de La Cantera e agentes da Força Especial de Combate ao Crime (Felcc), removeu o corpo para o necrotério de Santa Cruz de La Sierra.

Cláudio, conhecido como “Cacá”, é acusado de envolvimento na morte do policial militar Rudy Mendonça, em 2006. Segundo a Polícia boliviana, Cláudio foi integrante da facção criminosa PCC e tinha extensa ficha criminal por homicídio e roubo qualificado. Também tinha um mandado de prisão, por tráfico de drogas.

O diretor da Felcc, Coronel Júlio César Cossío, disse que as tatuagens foram fundamentais para a identificação do homem. “Depois de realizar a remoção do cadáver e transferi-lo para o necrotério de Santa Cruz de la Sierra, foram coletadas imagens das tatuagens do homem e outros elementos, informações que foram compartilhadas com a Polícia Brasileira e sua identidade foi confirmada”, comentou o coronel.

Execução

Cláudio foi atingido por 12 disparos de arma de fogo 9 milímetros e abandonado no aterro sanitário. O chefe policial explicou que o homem teve trauma torácico penetrante por projétil de arma de fogo, laceração transfixante do miocárdio e choque hipovolêmico hemorrágico.

Também foi relatado que foram encontrados três cartuchos da arma, uma chave quebrada e chinelos brancos, no local de execução. A polícia boliviana espera agora que familiares de Cláudio Olartechea entrem em contato.

Assassinato do PM

A morte do PM Rudy Mendonça aconteceu em 19 de janeiro de 2006, na estrada do Jacadigo, região perto de Corumbá. Na época, uma testemunha o reconheceu por meio de fotos dos integrantes do bando liderado por Laudelino Ferreira Vieira, o Lino, que foi apontado como responsável pelo roubo de 36 veículos entre 2005 e 2006 no Brasil, além de outros 31 carros roubados em cidades da Bolívia.

Em janeiro de 2004, o grupo também roubou três aeronaves de uma empresa de táxi aéreo e pelo assassinato do piloto e empresário corumbaense Luiz Fernandes de Carvalho.

*com informações do Diário Corumbaense e El Deber

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