Cleide Alves da Silva, de 53 anos, não resistiu aos ferimentos causados por um atropelamento na MS-040 e faleceu na madrugada deste sábado (30), na Santa Casa de Campo Grande. Ela estava internada em estado gravíssimo desde a última quinta-feira (28), quando foi atingida e arrastada por cerca de 20 metros por um caminhão na rodovia.
Cleide trabalhava como vendedora de salgados na MS-040, no trecho da saída para Santa Rita do Pardo, quando ocorreu o acidente. Segundo relato do caminhoneiro envolvido, ele havia parado para pegar um café com a vítima, como fazia rotineiramente ao passar pela rodovia.
Ao retornar ao caminhão e partir, o motorista afirmou que não percebeu que Cleide havia atravessado na frente do veículo. O atropelamento causou graves ferimentos na barriga da vítima. “Achei que fosse um pneu estourado, pois senti um peso. Só percebi o que tinha acontecido ao descer do caminhão e vê-la no chão”, disse o caminhoneiro, que se declarou em estado de choque.
Após o acidente, Cleide foi socorrida e levada para o hospital em estado crítico. Na tarde de sexta-feira (29), sofreu falência múltipla dos órgãos, mas o coração ainda mantinha batimentos, dando esperança à família. Contudo, seu quadro irreversível culminou no óbito confirmado nesta madrugada.
O atropelamento deixou marcas físicas na rodovia e emocionais na comunidade local, que conhecia Cleide pelo trabalho honesto e pela simpatia com os clientes. O caminhoneiro, que transportava carnes para Santos, relatou a frequência com que passava pelo local e a proximidade que tinha com a vítima.
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