Após passar por audiência de custódia, o eleitor de 22 anos preso no domingo (2) por colar as teclas de uma urna eletrônica, ganhou liberdade. O crime eleitoral ocorreu no 1º turno das eleições em uma seção eleitoral da Faculdade Estácio de Sá, no Jardim TV Morena, em Campo Grande.
O advogado de defesa, Joaquim Soares de Oliveira Neto, alegou que o jovem possui TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) e está sem tratamento desde os 16 anos. A defesa também argumentou que após a morte do pai, em decorrência da Covid-19, o jovem voltou a ter transtornos psicológicos.
A sentença foi definida na manhã desta terça-feira (4), pelo juiz Luis Felipe Medeiros, o eleitor foi liberado sob a condição de que faça um tratamento no Caps (Centro de Atendimento Psicossocial). O homem estava preso desde o último domingo (2), após confessar à polícia que praticou o ato em protesto à polarização das eleições em 2022.
O jovem responderá em liberdade por crime eleitoral, conforme o artigo 72 da Lei 9507/77, que prevê pena de 5 a 10 anos de prisão a quem causar propositalmente dano ao equipamento de votação.
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