Vereadores visam Projeto de Lei para solucionar problemas da região dos bares da UFMS

Polícia, bares
Foto: Leandra Mergener

Após a nova intervenção dos policiais civis na região dos bares da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), no último dia 13 de maio, a vereadora Camila Jara e o vereador João César Mattogrosso, visam criar um Projeto de Lei para solucionar os problemas da região.

As ações da polícia na região são frequentes, por conta das reclamações dos moradores que residem nas ruas próximas aos bares. A aglomeração no meio da rua também dificulta o trânsito, principalmente das ambulâncias que usam a rota com frequência.

Uma das últimas intervenções policiais já havia resultado em uma reunião com a dona do bar Batata+, e diversos representantes de Atléticas da UFMS, junto ao secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Antonio Carlos Videira. Camila Jara e João César Matogrosso também estavam presentes.

Em entrevista a jornalista Beatriz Feldens, do O Estado Online, Mattogrosso explicou que são necessárias soluções práticas e efetivas para resolver a situação. “A gente está estudando ver se cabe algum projeto de lei para que a gente consiga, assim como teve nos Altos da Afonso Pena o fechamento no final de semana, de repente às sextas-feiras, salientando um evento cultural, a gente está estudando ainda a possibilidade, para que seja fechado aquele perímetro da rua”.

A vereadora Camila Jara se posicionou contra a forma truculenta com que a polícia intervém na região. “É lastimável que os estudantes não possam exercer sua liberdade de direito a lazer, é lastimável que os comerciantes da região não possam ter o direito de buscarem seu sustento com dignidade por conta de uma ação truculenta do Choque”.

Camila reforçou que será apresentado um Projeto de Lei para tornar a região em um local destinado ao lazer, e evitar que as ações truculentas voltem a acontecer. “A gente está procurando o caminho do diálogo, para que nem os policiais que estão lá exercendo seu trabalho precisem agir de forma violenta/truculenta, e nem os estudantes precisem ser vítimas dessas ações”.

A previsão é que o Projeto de Lei seja votado na próxima terça-feira (31), na Câmara dos Vereadores.

Com informações da jornalista Beatriz Feldens.

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