A UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Coronel Antonino lotou, nesta terça-feira (7), e pais incomodados com a situação entraram em contato com O Estado Online para relatar a falta de médicos e demora para receberem o atendimento na unidade médica.
Luciano Fabrício relatou levou sua filha até a UPA pela manhã de hoje, passou pela triagem e depois de 2h passou pelo atendimento. Porém, ficou abismado por não ter nenhum dos remédios passados na receita dentro do posto de saúde.
Procurada pela reportagem, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) informou que o ambiente conta com seis pediatras atendendo. “As unidades estão atendendo muitos casos amarelos e vermelhos, que são de maior gravidade e acabam demandando mais tempo para atendimento.”
De acordo com a dona de casa Dayane Virgínia, ela enfrenta a mesma situação desde domingo. “A minha filha passou mal no domingo e saímos de casa 23h30 da noite a caminho da UPA, chegamos por volta de 1h30 e só fomos atendidos às 4h30 da manhã.”
No domingo, o primeiro médico confirmou que era só um caso gripal e apenas receitou dipirona e mandou retornar. Três dias depois, ela voltou hoje para realizar o raio-x e se deslocar até outra unidade, onde a criança que sofre com febre de 39º, foi diagnosticada com o quadro clínico de início de pneumonia, revela a mãe, que foi até outra unidade médica para receber um novo atendimento.
Outra mãe reclamou de uma séria de situações que a incomodou enquanto recebia atendimento na UPA da região. Segundo Ester de Souza Barreto, sua filha de 2 anos e elas esperaram 4h para passarem por um exame de dengue e além disso, faltam ventiladores no ambiente e até copo para tomarem água.
Acesse também: Vazamento de gás mobiliza equipe do Corpo de Bombeiros no centro da Capital. Veja mais na reportagem ao vivo da repórter Vivian Bacarji, no Facebook.