Sesau orienta pacientes a buscarem UBSs para evitarem superlotação

Foto: Marcos Maluf/O Estado Online
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Quem resolveu ir na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Coronel Antonino, nesta quinta-feira (23), teve que aguentar horas por atendimento. Nas últimas duas semanas houve aumento de cerca de 30% na demanda das unidades de urgência e emergência, o que, consequentemente, gera uma sobrecarga no sistema de saúde.

A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) pede a compreensão da população, pois os postos de saúde passam por um período de aumento nos casos de doenças virais e de dengue, o que acaba sobrecarregando o sistema de saúde.

Um dos exemplos foi Juliano Martins, 29. Assim que chegou no local, ele se surpreendeu com a superlotação. O pai que esperou, pelo menos, mais de 2h para ser atendido, imagina que o filho possa ter contido uma virose, visto que o garoto sentia falta de ar. “Acho que Campo Grande poderia ter mais postos disponíveis, muita gente atravessa a cidade para vir aqui.”

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Orientação

Cabe esclarecer que o atendimento nas unidades de urgência e emergência se dá por classificação de risco, sendo os casos mais graves priorizados em detrimento dos demais.

As UBSs e USFs estão aptas a realizar consultas de rotina, dor de garganta, dor de cabeça, dor de ouvido, febre, vômito e diarreia, injeções curativos, retirada de pontos, troca de sondas e renovação de receitas. Dessa forma, é possível evitar transtornos por conta da longa espera.

Hoje, 60% dos pacientes que procuram as UPAs e CRSs poderiam ser atendidos na Atenção Primária e, na maioria das vezes, acabam esperando até 4h para serem atendidos na urgência.

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Junto com a esposa, Tarcílio Nogueira de Freitas, 60, levou o filho de 5 anos que apresentou problemas de saúde. Ele relatou que colocar dois pediatras em um só local está sendo horrível e isso fez superlotar os postos de saúde.

Nota da Secretaria de Saúde

Em nota, a Sesau contestou que havia apenas dois pediatras disponíveis na UPA Coronel Antonino. “Cada unidade estava com seis médicos fazendo o atendimento infantil.

“Importante ressaltar que o médico clínico ou generalista pode realizar o atendimento de pacientes de qualquer faixa etária, desta forma, mesmo em unidades onde não há escalado médicos para atendimento infantil, crianças podem ser atendidas.”

“Somente nos últimos 45 dias foram convocados 32 enfermeiros, 60 técnicos de enfermagem e 228 médicos para reforçar o atendimento nas unidades. Inclusive, na quarta-feira (22), mais 68 médicos de diferentes áreas de atuação e especialidades foram convocados”, esclarece a pasta. Acesse também: Prefeitura intensifica combate ao descarte irregular de lixo e queimadas em lotes

Com informações do repórter João Gabriel Vilalba com Marcos Maluf

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