PPA 2024-2027 em MS: Agenda sustentável, saúde, obras a curto prazo e UFN-3

Foto: Marcos Maluf/Campo Grande News
Foto: Marcos Maluf/Campo Grande News

Neste sábado (17), durante a 12ª plenária para a elaboração do PPA (Plano Plurianual) para 2024-2027, a ministra de Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB) discursou junto ao Governador do Estado referente às prioridades do Estado junto ao Governo Federal, entre elas investimentos para a saúde, infraestrutura e preservação ambiental, principalmente no Pantanal.

A curto prazo, Riedel relembra que MS já tem uma definição por parte do Governo Federal em relação ao novo programa de investimento, “Isso impacta diretamente nas decisões a serem tomada em relação as quatro grandes rodovias federais do Estado, a BR-163, BR-262, BR267, e a BR-419.”

“Algumas dessas rodovias tem recurso carimbado e já está acontecendo, por exemplo, a BR-419. As alças de acesso à ponte de Porto Murtinho não está em obra, mas o processo de licitação já começou a ser rodado em junho para abrir o projeto e execução de obras, são quase R$100 milhões investidos”, diz Riedel.

Em relação ao setor de saúde pública de MS, Riedel cita a parceria de investimentos no programa “MS mais saúde, menos fila”. O Estado vai investir R$45 milhões, a União colocou mais R$ 8 milhões e pode vir mais recursos para que se zere as 15 mil pessoas na fila de cirurgias seletivas e mais de 42 mil exames.”

Durante o evento, Simone Tebet explicou que as obras são pedidos frequentes dos governadores, mas a sociedade, de modo geral, quer políticas públicas mais efetivas, como moradia social e empreendedorismo feminino. “Em relação ao imediato, temos hoje o problema de demarcação de áreas indígenas. Tenho a convicção que a saída para esse problema está na indenização prévia, justa e em dinheiro.” 

Agenda sustentável

Outro tema que o governador trouxe em questão para os ministros que participaram da plenária, foi a perda de 65% das águas do Pantanal nos últimos 35 anos. “Temos condições de resolver o bioma do Pantanal, que junto ao Cerrado vem causado grande preocupação para os organismos internacionais”, avalia Simone citando a importância dos bancos multilaterais.

“Hoje os bancos multilaterais possuem um olhar especial para a sustentabilidade e a questão ambiental no mundo. Temos que aproveitar o momento para cuidar dos biomas e arrecadar bilhões de fundos em investimentos para o meio ambiente. Sabemos sobre o assoreamento do Rio Taquari, que já perdeu leito. Não é obra para um governo só, foi uma demanda que gira em torno de aproximadamente R$ 500 milhões”, completa a ministra.

UFN-3

Por fim, Simone Tebet explicou a situação da UFN-3, em Três Lagoas, que continuará sem andamento, conforme o Plano Nacional da Petrobras deste ano que não permite investimentos em gás. “Portanto, o Conselho Administrativo da Petrobras deve mudar o plano, ou a estatal entende que não quer mais o projeto, a partir de então é possível licitar e entregar o projeto para iniciativa privada concluir. Essa questão ficará mais clara no segundo semestre de 2023”, conclui Tebet. Acesse também:  Litro da gasolina deve ficar R$ 0,09 mais barato nos postos da Capital

Com informações do repórter João Gabriel Vilalba

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