Em janeiro, quase 500 vítimas de violência doméstica pediram medida protetiva na Capital

Reprodução/Agência Brasília
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A DEAM (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) recebeu no mês de janeiro a solicitação de 487 medidas protetivas para mulheres de Campo Grande, enquanto 960 boletins de ocorrências foram registrados pela delegacia nos primeiros 31 dias de 2022 em Campo Grande.

Após dois episódios de feminicídio em Campo Grande, a delegada adjunta da Deam, Maíra Pacheco, relembra que nenhuma das vítimas possuiam medidas protetivas. ”É uma medida cautelar que resguarda a vida da vítima”.

Nos dois casos, as autoridades encontraram semelhanças no interragatório dos suspeitos. Ambos tentaram atribuir à vitima como a justificativa do feminicídio. ”Eles tentaram se eximir do fato, atribuindo a vítima com um comportamento indesejado, segundo eles.”

Segundo ela, Mato Grosso do Sul é exemplo na questão do prazo da solicitação e na contração da medida. ”Tendo uma Vara especializada de violência doméstica no Poder Judiciário, facilita muito e em um dia a medida é conscedida. ”

Por fim, Maíra ressaltou que o canal de denúncias 180 é eficiente e que as vítimas que procuram ajuda recebem todo o apoio psicosocial, acolhimento para as mulheres e seus filhos, direcionamento de trabalho e a cursos.

(Com Willian Leite)

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