Servidores da Educação Básica campo-grandense decidirão em assembleia nesta sexta-feira (4) se acatam ou não nova proposta de reajuste oferecida pela Prefeitura Municipal, como informou O Estado Online após uma tarde de negociações “às pressas”, porém sem sucesso. A última delas, entretanto, aconteceu na noite de ontem (3).
Ainda “na mesa”, a categoria pode ter o salário aumentado em 67,13% do que o atual, desde que parcelado em 6 vezes. A proposta, levantada pelo próprio prefeito Marquinhos Trad ainda traz 10,6% de reajuste para o mês de fevereiro e mais 10,39% em novembro deste ano – totalizando 20,45% de aumento em 2022.
Outras quatro parcelas de 11,67% cada virão nos meses de maio e outubro dos anos 2023 e 2024, respectivamente. Anterior à esta proposta, a categoria rejeitou o reajuste total de 6,29% nos salários e, na semana passada, a sugestão de aumento em 33,24% parcelados.
A ACP-MS (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública) pede que Marquinhos “cumpra com a lei” – uma referência à legislação 5.411/2014, que trata do piso salarial referente a 20 horas trabalhadas. Segundo o prefeito, exemplificando casos de outros municípios brasileiros, anda “difícil” para chefes do Executivo seguirem com a lei federal.
Nesta próxima sexta, professores agendaram uma assembleia-geral para definir se votam a favar ou contra a nova proposta da prefeitura.
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Com informações do repórter Willian Leite.