Campanha de antirrábica tem meta de vacinar 80% de cães e gatos

CCZ
Foto: Divulgação/ Prefeitura de Dourados

A Campanha Anual de Vacinação Antirrábica tem previsão para ser iniciada na próxima segunda-feira, 03 de outubro. Tendo como responsável o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), a meta desse ano é de imunizar 80% da população de cães, estimada em 224.563 e gatos de 63.205. As aplicações serão gratuitas e tem como objetivo proteger os animais contra a raiva, que é fatal, e manter a doença sob controle em Campo Grande.

Com cerca de 75 agentes de combate a endemias envolvidos na visitação de imóveis e vacinação dos bichinhos, a campanha começará no Nova Lima e irá se estender pelos bairros da região do Segredo. Ao longo da iniciativa, os servidores irão percorrer às sete regiões urbanas e distritos do Município, seguindo um cronograma pré-estabelecido.

Os profissionais estarão uniformizados e portando o crachá de identificação funcional. Caso o morador da residência desconfiar de alguma atitude suspeita ou queira tirar uma dúvida sobre a ação, basta entrar em contato pelo número 67 3313-5000.

Se o residente não estiver em casa no momento da visita, será deixado um comunicado pela equipe de vacinação para que o animal seja levado ao CCZ para a aplicação da vacina antirrábica. O horário de funcionamento do órgão para vacinação é de segunda a sexta-feira, de 7 às 21 horas. Aos sábados, domingos e feriados, das 6 às 22 horas.

Cláudia Macedo, médica veterinária, explica que para receber a vacina o cão ou gato deve ter no mínimo três meses de idade e estar saudável. “Não há outras contraindicações à vacina antirrábica, inclusive ela é a única vacina obrigatória, conforme estabelecido em lei”, enfatiza.

A veterinária destaca que apesar de não ter novos casos de raiva em cães e gatos há mais de uma década, o Município registra anualmente diagnósticos positivos para raiva em morcegos. “Estes animais são parte da fauna sinantrópica urbana e isso nos traz o alerta de que, embora esteja controlada nos nossos pets, esta doença permanece circulante em outros mamíferos e não pode ser negligenciada pelos tutores”, diz.

Em Campo Grande, a última vez que um caso de raiva humana ocorreu foi em 1968. Já em gatos e cães, o último registro foi em 1988, que após 23 anos, voltou a ocorrer em 2011, em um caso isolado de um cachorro que contraiu a doença após ter contato com um morcego.

Doença

A Raiva é transmitida aos seres humanos pela saliva de animais infectados, principalmente por meio de mordidas, mas podendo ser também através de arranhões e/ou lambidas. É uma doença infecciosa viral aguda que infecta mamíferos, inclusive o homem, e é caracterizada como uma encefalite progressiva e aguda levando à morte em quase todos os casos.

Como medida de prevenção, a orientação fundamental é que morcegos ou outros animais silvestres não sejam tocados, principalmente quando estiverem caídos no chão ou encontrados em situações não habituais.

Caso algum morcego seja encontrado vivo ou morto em situação anormal (por exemplo, caído no chão ou pendurado em janelas, cortinas, em cima da cama entre outros locais ou comportamentos não habituais) é necessário solicitar seu recolhimento ao CCZ.

Se for possível capturar o animal até a chegada da equipe do CCZ, a ação deve ser feita utilizando panos, caixas de papel, baldes ou mantendo-o preso em ambiente fechado.

SERVIÇO:  O CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) está localizado na Avenida Filinto Muller, 1601 – Vila Ipiranga.

Horário: para a vacinação é de segunda a sexta-feira, de 7 às 21 horas. Aos sábados, domingos e feriados, das 6 às 22 horas.

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