Piscicultura de MS cresce e novos polos de produção são reativados

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Foto: Edemir Rodrigues/Portal MS

Mais de 42 mil toneladas de peixes já foram produzidos este ano em Mato Grosso do Sul e deve fechar 2022 com 55 mil toneladas de pescado, reativando novos polos na região sul do Estado. Isso deve garantir um aumento de 48% na produção somente este ano em relação a 2021.

Durante a abertura da 19ª Semana do Pescado em MS, o superintendente da Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), Rogério Beretta, salientou que o Estado vive um crescimento muito grande na produção da piscicultura. “Nós passamos de um volume de 37 mil toneladas em 2021 com a expectativa de fechar este ano com 55 mil toneladas de peixes”.

O evento foi aberto nesta quarta-feira e terá festival gastronômico, dia de campo, feira e palestras. O evento está na 19ª edição e ocorre em âmbito nacional, sempre na primeira quinzena de setembro, com o objetivo de incentivar o consumo de pescado.

De acordo com Rogério Beretta, a produção estadual tem destaque na tilápia, mas o Estado também tem programa forte de incentivar a piscicultura de espécies nativas. “Temos um programa muito forte de incentivo à produção, com uma cadeia produtiva de destaque na Costa Leste. A criação dos peixes em tanques-redes no lago do rio Paraná. Agora tivemos um fator novo e muito importante que é a aquisição do frigorífico Mar & Terra, de Itaporã, pela Bello Alimentos. Este é um processo inovador de integração na piscicultura. Com isso essa região que estava um pouco parada na questão da piscicultura, voltará a se desenvolver reativando propriedades que estavam desativadas”, citou o superintendente. Com isso a produção, hoje, na região de Itaporã e Dourados, já está acessando o mercado externo.

Dados da produção

Em 2021, Mato Grosso do Sul produziu 37.400 toneladas: sendo 34.450 toneladas de tilápia, 2.800 toneladas de peixe nativos e 15 toneladas de outras espécies. Para 2022, a meta é produzir 55.000 toneladas. O aumento de produção deve-se aos investimentos em pesquisa e tecnologia. No Estado existem atualmente 25 plantas de frigorífico/abatedouro, ativos e temporários, operando de 60% da sua capacidade instalada.

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