FCO liberou R$ 950,7 milhões para o agronegócio de MS

soja colheita agro rural campo safra
Foto/ Arquivo: Jaelson Lucas/Agência Estadual de Notícias
Montante é referente aos meses de janeiro a junho deste ano

O FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste) liberou R$ 950,77 milhões ao agronegócio de Mato Grosso do Sul, no primeiro semestre do ano. O montante é referente a 1.156 contratos assinados no período. Os dados são do Banco do Brasil e foram divulgados pela Famasul. O programa do governo federal oferece o crédito para todos os produtores rurais da Região Centro-Oeste do país.

Conforme os dados do levantamento, a procura de pequenos e médios produtores rurais pelo FCO se destaca. Dos contratos assinados, 53% foram por pequenos produtores; 41% por pequeno-médios e médios, 5% miniprodutores e 1% por grandes produtores rurais.

O analista de economia da Famasul, Jean Carlos Américo, explica que é uma forma de estímulo às atividades produtivas do Centro-Oeste brasileiro, em que visa financiar os setores produtivos da região. “Esse recurso financeiro tem o propósito de dinamizar as atividades econômicas, tanto do meio rural quanto do empresarial e reduzir a diferença existente entre as macrorregiões brasileiras.”

Do total dos contratos assinados, 52% foram utilizados na bovinocultura (51% bovino cultura de corte e 1% bovinocultura de leite); 44% na agricultura; 3% na suinocultura e 1% na avicultura. Contudo, quando se diz respeito ao valor dos contratos, o direcionamento se inverte – 51% do valor liberado neste ano foi direcionado à agricultura; 25% à bovinocultura de corte; 15% à suinocultura; 6% à avicultura de corte e 2% ao Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar).

No entanto, as principais operações contratadas pelo fundo para a aquisição de máquinas, implementos e equipamentos agrícolas garantem o melhoramento e apoio a produção e a energia fotovoltaica.

A suinocultura e avicultura – que têm se destacado na expansão da agroindústria em Mato Grosso do Sul e estão gerando vagas de trabalho e renda no campo e na cidade –, são duas cadeias que têm aproveitado o fundo para investir no Estado, usando mais de R$ 90 milhões, além de R$ 84 milhões do FCO na produção, respectivamente.

Para obter esse tipo de financiamento, o proponente deve comparecer a uma instituição financeira que atue com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste e apresentar sua proposta de negociação.

Por Marina Romualdo – Jornal O Estado do MS.

Veja também: Brasil quer expandir Pix para América Latina, diz presidente do Banco Central

Leia a edição impressa do Jornal O Estado do MS.

Acesse as redes sociais do O Estado Online no Facebook Instagram.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *