Preços da oleaginosa mais baixos reforçam margens ruins do produtor

Máquinas desenvolvidas pela Embrapa em fase de testes
Máquinas desenvolvidas pela Embrapa em fase de testes

O mercado brasileiro de soja teve um dia de lentidão. Foram registrados alguns negócios pela manhã, antes das quedas mais expressivas em Chicago.

As negociações foram feitas com preços a fixar posteriormente. O produtor segue pressionado e tem margens ruins neste momento.

Os preços ficaram de estáveis a mais baixos hoje. Em algumas praças, há disparidade entre compra e venda. Alguns produtores não aceitam os preços do mercado, o que trava os negócios.

Veja os preços no Brasil:

Passo Fundo (RS): seguiu em R$ 115
Região das Missões: se manteve em R$ 114,50
Porto de Rio Grande: estabilizou em R$ 120
Cascavel (PR): permaneceu em R$ 118
Porto de Paranaguá (PR): ficou estável em R$ 116
Rondonópolis (MT): caiu de R$ 106 para R$ 104
Dourados (MS): diminuiu de R$ 104 para R$ 102
Rio Verde (GO): decresceu de R$ 102 para R$ 100
Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços mais baixos.  previsão de clima favorável às lavouras sul-americanas voltou a causar forte pressão sobre as cotações.

O sentimento é de ampla oferta global e boa parte desta soja entrando no mercado. O Brasil, apesar de problemas climáticos, deve colher cerca de 150 milhões de toneladas. Na Argentina, o sentimento é positivo e as apostas giram em torno de uma safra de 50 milhões de toneladas.

Contratos futuros

Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com alta de 13,00 centavos de dólar, ou 1,11%, a US$ 11,47 3/4 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 11,52 1/2 por bushel, com perda de 12,50 centavos ou 1,07%.

Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com baixa de US$ 7,10 ou 2,07% a US$ 334,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 44,21 centavos de dólar, com baixa de 0,62 centavo ou 1,38%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,29%, sendo negociado a R$ 4,9524 para venda e a R$ 4,9503 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,9190 e a máxima de R$ 4,9537.

 

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