Os anos se passaram e a modernidade escolheu letras, para identificar as diferente gerações e seus interesses. Até atividades culturais foram transformadas após a chegada deste aparelho.
Os X,Y, Z e alpha trazem consigo informações que conseguimos identificar quais os costumes e tradições de uma época para descobrir as diferenças entre estas gerações olhando para o mesmo ponto de vista através do celular, aparelho que hoje é essencial.
A geração x viveu uma outra forma de se divertir, a geração y participou ativamente do avanço tecnológico e os mais novos, Alpha fazem do celular a sua principal diversão usando para trabalho e diversão.
A geração X compreende o período de 1965 a 1984 que tinha uma visão futurista do aparelho celular, nem imaginava o dia-a-dia com ele, afinal a diversão na época era focada fora das telas, e o interesse era em festas, bailes e atividades presenciais, por isto a grande preocupação era poupar o dinheiro para se divertirem. Uma época que uma boa conversa, amigos e festas eram 100% presenciais. Nem imaginavam um dia que um aparelho de comunicação seria diversão, trabalho e quase que indispensável.
A Dona Josefa de Lima Pereira, de 69 anos conversou com a reportagem e contou como era a diversão em sua época, quando nem se pensava em celulares. Ela relatou que usava os primeiros salários para se divertir aos finais de semana e que os pais sempre a orientava para guardar dinheiro, para custos básicos, mas sempre se divertia
O Pernambucano, Agenor Rodrigues de Almeida de 72 anos, curtia os bailes aos finais de semana, onde gastava os primeiros salários. Ele relatou que na época ao seus pais pedia para guardar dinheiro em poupança e custos básicos, sem deixar de lado a diversão aos finais de semana.
Marcos de Oliveira, que trabalha como técnico de celular, se divertiu ao lembrar do passado. Os primeiros salários ele gastava com discotecas e bailes, mas os pais sempre o bloqueada para tomar cuidado com o dinheiro, mas nunca deixou de divertir além dos puxões de orelha.
A modernidade foi avançando, o computador de mesa chegou, o celular no início era tijolão fazia apenas ligações, depois nasceu também o BEEP que avisava que havia urgências e necessidade de contato por telefone, que na época era fixo, do modelo de discar ou para quem não tinha em casa o jeito era usar o orelhão. A tecnologia avançou e mesmo assim era muito distante imaginar que o celular faria chamadas de vídeo. A geração y presenciou esta transformação e vivenciaram todo o processo do avanço tecnológico.
Ermínio Fortunato Pereira Neto, 34 anos, autônomo, contou a lembrança dos primeiros aparelhos de celulares que surgiram. “Não tinha o celular tijolão e sim aquele Nokia que tinha o fio cumprido. O tempo foi muito bom e nostálgico, porque celular na minha adolescência era novidade, como não tinha internet a gente passava o dia ligando para as pessoas. Era o único meio de comunicar com as pessoas.”, recordou Ermínio.
Muitos jovens se lembram do primeiro aparelho celular. Esta lembrança é um privilégio desta geração y, que viu o dia-a-dia ganhando equipamentos eletrônicos para facilitar a vida. “Foi um marco na minha infância, porque ter aquele Nokia tijolão era algo novo para todo mundo. A gente gastava mesmo dinheiro comprando aquele aparelho, porque era novidade para todo mundo. Podemos dizer que era único meio de se comunicar com as pessoas era gastar dinheiro com isso e assim ganhar amizade com os colegas de escola” Eric Vieira, 30 anos, Funcionário Público.
E as gerações mais recentes elas X são os nascidos após o ano 2000 e a geração alfa veio depois de 2010.
A geração x não se preocupa apenas com o avanço tecnológico, afinal se acostumou a trocar com frequência de aparelho, porque a modernidade é como um flash. A preocupação é manter o celular atualizado, porque além da diversão o celular é peça fundamental para o trabalho hoje em dia. A jovem vendedora, Ana Paula 19 anos é prova disso. porque ela trabalha com venda de consórcio e ocupa o celular para trabalhar, precisa manter o celular atualizado para garantir um bom desempenho do trabalho, pois a tecnologia avança rapidamente, ela tem um iPhone. “primeiro a tecnologia depois a diversão, até pq a tecnologia também proporciona diversão”, explicou Ana Paula.
Já a geração alfa, usa o aparelho como se fosse parte de seu corpo. Quase não desgrudam do aparelho. A jovem de 11 anos, Nana Flor já tem o seu próprio celular e declara que não se imagina sem o celular que ela usa para falar com os pais pelo whatsapp e aprender através do youtube e outras plataformas digitais e até fazer aulas online. Seu celular é monitorado pelos pais e ela também tem tempo para usá-lo, mas confessa que não larga e não consegue imaginar a época de sua avó que não existia.
Com informações: João Gabriel Vilalba e Marcos Maluf
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