A Polícia Científica confirmou que fragmentos de DNA humano encontrados nas fezes da onça-pintada capturada pertencem a Jorge Ávalo, de 60 anos, conhecido como “Jorginho”.
O caseiro havia desaparecido no dia 21 de abril, enquanto trabalhava em um rancho na região. Vestígios de sangue e pegadas do animal foram encontrados por um guia local, que acionou a Polícia Militar Ambiental.
As investigações levaram à captura de um macho de onça-pintada, de cerca de nove anos, três dias depois. Exames revelaram a presença de restos humanos nas fezes do animal, confirmando o ataque. Um laudo necroscópico também apontou ferimentos compatíveis com a ação de um grande felino, incluindo lesões defensivas.
A onça, batizada de Irapuã, foi levada a um centro de reabilitação em Campo Grande e depois transferida para São Paulo. Seu destino final ainda será decidido pelas autoridades ambientais.
Por Taynara Menezes
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