Ministério confirma: Brasil registra 1º caso de COVID causado pela nova variante Ômicron XE

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Foto: Arquivo/Governo de MS

Por RAQUEL LOPES E PHILLIPPE WATANABE, de BRASÍLIA/SÃO PAULO (FOLHAPRESS) – O Ministério da Saúde confirmou nesta quinta-feira (7) o primeiro caso de COVID-19 provocado pela subvariante XE, híbrida de duas cepas da Ômicron, a BA.1 e BA.2.
O caso foi notificado pelo Instituto Butantan à rede Cievs (Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde), que reúne o sistema de vigilância do país, na quarta-feira (6).

Trata-se de um homem de 39 anos, que mora na cidade de São Paulo. Ele está com o esquema vacinal completo e realizou tratamento domiciliar.

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, o homem teve somente sintomas leves. O diagnóstico foi confirmado em um exame PCR em 7 de março. “O homem permanece sob monitoramento das vigilâncias estadual e municipal de São Paulo”, diz, em nota, a secretaria.

O primeiro caso detectado da subvariante XE foi em 19 de janeiro deste ano, no Reino Unido. Segundo a plataforma internacional Gisaid, que reúne dados genômicos de diversos países, até o momento existem 473 casos no mundo, sendo três registrados na América do Norte e 470 na Europa.

“A pasta mantém o constante monitoramento do cenário epidemiológico da COVID-19 e reforça a importância do esquema vacinal completo para garantir a máxima proteção contra o vírus e evitar o avanço de novas variantes no país”, disse o Ministério da Saúde, em nota.

No Brasil, há casos da linhagem BA.2 da variante Ômicron desde fevereiro deste ano. À medida que os vírus se transformam em novas variantes, às vezes eles se dividem ou se ramificam em sub-linhagens. A mais comum até o momento da variante Ômicron é a linhagem BA.1.

No Brasil, o primeiro caso da variante Ômicron foi anunciado em 30 de novembro do ano passado. Já a primeira morte foi confirmada no dia 6 de janeiro pela Secretaria de Saúde da cidade de Aparecida de Goiânia, na região metropolitana de Goiás.

O paciente, de 68 anos, era hipertenso e tinha doença pulmonar obstrutiva crônica. De acordo com a pasta, ele havia recebido três doses de vacina contra a COVID-19: duas no esquema primário e uma de reforço.

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