Teresa Cristina diz que Progressistas terá candidato ao Senado em 2026

Presidente do PP estadual, senadora Cristina articula para que partido tenha candidato ao Senado em 2026 - Foto: Nilson Figueiredo
Presidente do PP estadual, senadora Cristina articula para que partido tenha candidato ao Senado em 2026 - Foto: Nilson Figueiredo

Dois nomes são cogitados nos bastidores de Marcelo Miglioli e o deputado Gerson Claro

 

“Vou buscar um candidato ao Senado no PP”. A afirmação feita pela senadora Tereza Cristina abre uma disputa interna no partido e amplia as discussões entre os demais partidos na esfera da direita. Um primeiro nome que já se fala nos bastidores é o do secretário de Obras da prefeitura Marcelo Miglioli que foi peça importante na reeleição da prefeita Adriane Lopes.

Outro nome que já chegou a ser citado como potencialmente forte para receber o apoio de Tereza Cristina na briga por uma vaga de candidato ao Senado é do reeleito presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual, Gerson Claro (PP) e até mesmo o também deputado estadual Lídio Lopes, atualmente sem partido, mas que pode se filiar ao PP.

Com Tereza Cristina vencendo o descrédito de muitos conseguiu reeleger a prefeita de Campo Grande Adriane Lopes, o seu apoio passa a ser um trunfo muito forte para quem deseja concorrer ao Senado e isso vai acabar acirrando a disputa interna no PP.

Com mandato até 2030, a senadora Tereza Cristina (PP), como conseguiu uma votação recorde na eleição de 2022, nos meios políticos há uma convicção de que se ela conseguiu transferir os votos que recebeu para quem apoiou, pode assegurar uma das vagas ao candidato que apoiar futuramente.

Ao mesmo tempo em que anuncia que o PP terá um nome na disputa pelo Senado, Tereza Cristina também cria expectativa de que qual será o outro nome que vai integrar a chapa pelo Senado. As primeiras especulações dão conta de que pode vir do PL, aliado preferencial da sigla progressista e que está por receber a filiação do ex-governador, Reinaldo Azambuja a convite do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Pensando nacionalmente

“Não tenho nenhum projeto de concorrer ao Governo do Estado”, afirmou a senadora que é presidente do PP estadual, ao desmentir noticias de que ela seria um nome forte para concorrer à sucessão de Eduardo Riedel. A aproximação com o Governador na disputa do segundo turno reforçaram que ela deverá apoiar a reeleição do atual governador, a quem até convidou para assinar ficha de filiação do PP.

“O meu partido tem mantido uma posicionamento de procurar aglutinar todas as forças da direita e nesse projeto meu nome surge como opção, mas ainda devemos esperar pelo posicionamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, que é a nossa principal liderança”. Com essa afirmação, a senadora coloca como prioridade pensar em aceitar uma possível indicação para disputa nacional.

O nome de Tereza Cristina, não é comentado apenas dentro do PP ou do Bolsonarismo, mas também candidatos de direita como o governador de Goiás, Ronaldo caiado tentou uma aproximação com ela ainda durante a eleição deste ano e que só não avançou, uma vez que o União Brasil tinha Rose Modesto como candidata a prefeita e que acabou se tornando a principal adversária de Adriane Lopes, apoiada por Tereza Cristina.

Outros nomes

A disputa pelo Senado está das mais acirradas, pois além de Soraya Thronicke (Podemos) e Nelsinho Trad (PSD) que podem tentar a reeleição, tem ainda o ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB), Vander Loubet (PT), o ex-deputado estadual e ex-candidato a governador Capitão Contar e a atual ministra do Planejamento Simone Tebet (MDB).
Indagada sobre possíveis nomes, a senadora preferiu não citar, mas reforçou que o partido certamente terá um candidato. Em 2026, serão eleitos dois senadores em Mato Grosso do Sul, nas vagas hoje ocupadas por Soraya Thronicke (Podemos) e Nelsinho Trad (PSD).

 

Por Laureano Secundo

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