“Reaja Brasil”: sem Bolsonaro, mobilização nacional critica STF e cobra anistia; Campo Grande tem carreata e adesivaço

Foto: reprodução/redes sociais
Foto: reprodução/redes sociais

Neste domingo (3), manifestantes pró-Jair Bolsonaro (PL) realizaram atos em várias cidades do país, incluindo Campo Grande, onde centenas de apoiadores se concentraram a partir das 10h na Praça do Rádio Clube, na Avenida Afonso Pena. A manifestação faz parte da mobilização nacional intitulada “Reaja Brasil”, organizada por aliados do ex-presidente, que está impedido de comparecer aos atos por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em Campo Grande, os participantes vestiam camisetas verdes e amarelas, carregavam bandeiras do Brasil, dos Estados Unidos e de Israel, e exibiam cartazes com frases de apoio a Bolsonaro e críticas ao Judiciário. Após a concentração, o grupo saiu em carreata até a Via Park, onde foi realizado um “adesivaço”.

Manifestantes se concentraram na Praça do Rádio, no Centro de Campo Grande – Foto: reprodução/redes sociais

O ato na Capital teve presença de políticos locais como os deputados federais Marcos Pollon e Rodolfo Nogueira (ambos do PL), o deputado estadual Coronel Davi (PL), e os vereadores Herculano Borges (Republicanos) e Rafael Tavares (PL).

Ricardo Pereira, organizador do protesto, defendeu que o país vive um desequilíbrio entre os poderes. “O Judiciário está mandando no Legislativo e no Executivo. Queremos liberdade de expressão para todos, não só para a esquerda”, afirmou.

Herculano Borges disse ter ido “como cidadão” e reforçou a importância da separação dos poderes. “A mobilização é um direito constitucional. Acredito em um Parlamento forte e na divisão de poderes”, declarou.

A Polícia Militar e a Agetran (Agência Municipal de Trânsito) acompanharam o movimento, que transcorreu sem registro de incidentes.

Manifestação iniciou no Centro da Capital e seguiu em direção aos altos da Avenida Afonso Pena – Foto: reprodução/redes sociais

Mobilizações nacionais

Além de Campo Grande, os atos foram registrados em cidades como Brasília, Goiânia, Belém, Rio de Janeiro e São Paulo. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro participou do ato em Belém, e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) esteve presente no Rio.

Em São Paulo, o evento ocorre à tarde e deve contar com a presença de congressistas do PL, embora o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) tenha cancelado sua participação por motivos de saúde, ele passará por um procedimento de radioablação da tireoide.

Foto: reprodução/Tiago Queiroz/Estadão Conteúdo

Entre as principais bandeiras dos manifestantes estão as críticas ao governo Lula, ao ministro Alexandre de Moraes, e o pedido de anistia aos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

Esta foi a primeira mobilização bolsonarista nacional após as sanções econômicas impostas pelo ex-presidente dos EUA, Donald Trump, que anunciou tarifas de 50% sobre produtos brasileiros e aplicou a Lei Magnitsky contra Moraes, em meio a críticas ao processo judicial contra Bolsonaro no STF.

 

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