PT pode acionar direção nacional para “tirar” apoio de PSB a Beto Pereira

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[Texto: Laureano Secundo, Jornal O Estado de MS]

Principalmente nas capitais, as executivas nacionais dos partidos são fundamentais para a elaboração das parcerias em cidades de todo o País. É com essa possibilidade que a direção municipal do PT de Campo Grande conta com aliança com o PDT e PSB. O presidente municipal do partido, Agamenon Rodrigues do Prado declarou que pelo menos até julho essas alianças não devem ser descartadas.

Com fechamento da janela partidária deve ser intensificada a busca de alianças para compor a chapa que deve assegurar apoio à candidatura à prefeita da deputada federal, Camila Jara. Além de Campo Grande, a negociação tanto com o PSB quanto com PDT envolvem disputas em outras cidades do Estado bem como em outras Capitais do país, o que acaba por envolver a  direção nacional nas negociações.

No caso do PSB, o PT de Campo Grande tem como principal interesse a indicação do vereador Carlão Borges, presidente da Câmara Municipal, como vice para Camila Jara, que até o convidou . Com relação ao PDT, o primeiro passo já foi dado com a filiação de Marquinhos Trad e seu irmão Fábio Trad, o que deverá fazer com que Lucas de Lima desista da sua pré-candidatura a prefeito ou mesmo de articular uma possível indicação para vice na chapa do pré-candidato tucano.

Essa estratégia não é novidade nas articulações deste ano, pois o vereador André Luis, que era do Rede teve que deixar a sigla e entrar no PRD para manter sua pré-candidatura a prefeito de Campo Grande, uma vez que já está encaminhado o apoio da federação PSOL e Rede, ao PT. Trata-se de uma negociação nacional que envolve alianças em outras capitais, como São Paulo, por exemplo, onde o PT vai apoiar a candidatura de Guilherme Boulos a prefeito.

“Nós estamos conversando com a federação PSOL e Rede Sustentabilidade. Além de diálogos com PDT e com o PSB. O PDT está reivindicando que o PT apoie em alguns lugares o PDT. Então, nós vamos reivindicar que o PDT apoie aqui também em Mato Grosso do Sul, o PT. Isso já está com a direção nacional”, diz Agamenon.

“Da mesma forma é o PSB. O PSB aqui em Mato Grosso do Sul quer em várias cidades do interior ter o apoio do PT. Se o PSB não nos apoiar aqui na Capital, nós não temos a obrigação
de apoiá-los nessas cidades que eles estão reivindicando”, concluiu.

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