Prefeituras podem ter “apagão financeiro” sem repasse das emendas

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Quase metade dos municpípios de Marto Grosso do Sul passa por sérios problemas de caixa e um dos principais motivos é o não pagamento de emendas apresentadas pelos deputados e senadores que no entanto não são pagas pelo Governo federal. O presidente da Assomassul Valdir Couto de Souza Júnior (PSDB) prefeito de Nioaque e presidente da Associação explica que são 37 municípios do estado ‘no vermelho’. A declaração foi dada durante coletiva concecida na sede da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul) e que faz parte da mobilização nacional pela PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 25/2022 por um adicional de 1,5% no FPM (Fundo de Participação dos Municípios) e liberação de emendas para mais de 2,6 mil cidades pelo governo federal.

“Teremos que ficar com o pé no freio, já que os municípios menores são totalmente dependentes do FPM e do ICMS”, disse Valdir do Couto. O presidente da entidade que representa os chefes de Executivos municipais fez questão de de afirmar caso não tenha acordo, alguns serviços podem ser cortados por falta de verbas. “A gente vem pedir para que o governo federal pague as emendas parlamentares federais. Nesse mesmo período do ano passado, apenas 88 municípios não tinham recebido. Hoje são 2.600 que não receberam no Brasil”.

A superintendente do Sudeco (Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste) Rose Modesto , que participou do evento afirmou que vai fazer reunião com os técnicos das prefeituras. “Vamos nos reunir no Ministério de Desenvolvimento Regional e Sudeco para saber como serão executados esses convênios e fazer esse dinheiro chegar ainda em 2023”, afirmou.

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