Durante a sessão desta terça-feira (25) na Câmara Municipal, o vereador Betinho, presidente da Comissão de Finanças e Orçamento do Legislativo e relator da LOA (Lei Orçamentária Anual) de 2023, reforçou o pedido para que todos os vereadores enviem suas demandas conforme previsto.
“É importante que todos se manifestem. Como a gente trabalhou o teto de até R$ 700 mil, que é o parâmetro que nós tínhamos definido até para que pudéssemos avançar nas negociações com o Executivo, eu sugiro que todos os vereadores coloquem suas demandas, pois são diversos bairros. 50% das emendas impositivas devem ser aplicadas dentro da Saúde, ficando o restante para infraestrutura e outras áreas”, explicou Betinho.
Esse valor de R$ 700 mil citado pelo vereador diz respeito à previsão do orçamento. Ou seja, está sendo discutido um percentual de até 0,5% da receita corrente líquida de Campo Grande para as emendas impositivas. Como a receita é de R$ 4,2 bilhões, esta fatia de 0,5% corresponderia a uma parcela de R$ 700 mil em emendas para cada um dos 29 vereadores.
Este valor, que vai continuar nos cofres da Prefeitura, seria usado para direcionamento de investimentos. Cada parlamentar pode então, dentro de uma previsão já definida pelo Executivo, solicitar por meio das emendas investimentos como reformas de postos de saúde, academias ao livre, construção de pistas de caminhada, entre outras benfeitorias. “Essa conquista é histórica, porque nós éramos uma das poucas capitais do Brasil que ainda não tínhamos isso”, pontuou Betinho.
Com as emendas de todos os vereadores em mãos, a Câmara vai negociar com a prefeita Adriane Lopes os valores a serem contemplados.
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