“Não existe competição”, diz Papy em busca da 24ª assinatura para chapa na Câmara

Papy -Foto: Izaias Medeiros
Papy -Foto: Izaias Medeiros

Eleição para definir nova Mesa Diretora acontece dia 1 de janeiro

As trativas em busca de um consenso para definir a próxima Mesa Diretora da Câmara Municipal de Campo Grande, continua com a aproximação da eleição que ocorrerá no dia 1º de janeiro de 2025. Até o momento, a chapa que tem o vereador Epaminondas Vicente Silva Neto, o Papy (PSDB) na presidência, angariou 23 assinaturas dos 29 parlamentares que compõem a Casa de Leis.

O principal impasse é sobre se haverá ou não uma chapa dos vereadores do PP (Partido Progressistas), partido da prefeita Adriane Lopes que conseguiu eleger a maior bancada, com cinco vereadores, tal como o PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira), ou se os parlamentares integrarão o grupo de Papy, proposta que já foi rejeitada pela Chefe do Executivo que garantiu que a sigla teria um nome para a presidência da Casa de Leis.

Enquanto isso, a chapa do PSDB vem ganhando apoio, a 24ª assinatura, de acordo com o Papy, é a do vereador Junior Coringa (MDB), que já teria confirmado a participação, e deve oficializar em documento na próxima semana. “Ainda busco incessantemente um acordo de coalizão e consenso com os vereadores do PP que é a segunda maior bancada, partido da prefeita, logo, é muito importante ter junto na condução da Casa, ocupando os espaços de liderança, se não, ainda poderemos ter uma disputa de mais de uma chapa”, declarou o vereador Papy ao Jornal O Estado.

A chapa, com a liderança do PSDB é composta por Papy (presidência), vereador Carlão (PSB – 1ª secretaria), André Salineiro (PL – 1° vice-presidente), Luiza Ribeiro (PT) e Ronilço Guerreiro (Podemos), ficam com 2ª e 3ª Secretaria, ainda não definido em quais lugares. A 2ª vaga de vice e 3ª ficam dividas com o Pastor Neto Santos (Republicanos) e outra com o PP, se houver consenso, ou pode ir para o União Brasil, terceira maior bancada eleita, que seria a indicação do Dr. Lívio Viana.

Ainda de acordo com Papy, a chapa esta definida, mas ainda pode sofrer alguma alteração, “caso a gente precise ceder espaço para o PP, mas hoje esta praticamente definida com os partido que compõem o nosso bloco. Existe uma flexibilidade, pequenas alterações, nada muito grande, só a presença ou não do PP dentro da chapa”.

A decisão que inclui o partido da prefeita Adriane Lopes ou não dentro da chapa encontra resistência e o líder, Beto Avelar já teria indicado que não há chance de coalizão.

“Da nossa parte sim, tem espaço e nosso do trabalho sempre foi, desde o início de consenso, dar uma resposta frente aos problemas que a cidade enfrenta, auxiliando o município, mantendo a independência do Poder Legislativo, mas sem em nenhum momento, perder a capacidade de fazer o consenso. Não existe nenhuma competição, nenhum enfrentamento da nossa parte, os vereadores do PP têm todo o direito de buscarem a candidatura da forma que eles entenderem”, concluiu Papy ao Jornal O Estado.

A partir de 2025, irão compor a Câmara Municipal, com o respectivo número de vereadores:
PSDB cinco (Silvio Pitu, Dr. Vitor Rocha, Professor Juari, Papy e Flavio Cabo Almi);
PP – quatro (Delei Pinheiro, Beto Avelar, Maicon Nogueira, Professor Riverton);
União Brasil – três (Dr. Lívio, Fábio Rocha e Veterinário Francisco);
PL – três (Ana Portela, André Salineiro e Rafael Tavares);
PT – três (Luiza Ribeiro, Jean Ferreira e Landmark);
Pode – dois (Clodoilson Pires e Ronilço Guerreiro);
Avante – dois (Wilson Lands e Leinha);
Republicanos – dois (Neto Santos, Herculano Borges);
MDB – dois (Junior Coringa, Dr. Jamal)
Um vereador – Otávio Trad (PSD), Marquinhos Trad (PDT) e Carlão (PSB).

Por Carol Chaves

 

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