“Existe uma camada muito grande da população carente de atendimento por parte do setor público”. Esta foi a afirmação do médico Rotterdam Pereira Guimarães, que vive no seu dia a dia muito próximo da população mais carente de Campo Grande e que busca atendimento junto a entidades assistenciais, exatamente porque se encontram fora da cobertura das esferas federal, estadual e municipal do poder público. Para ele há uma necessidade urgente de se ampliar esse atendimento.
“Eu trabalho junto à população mesmo antes de me formar em Medicina, pois nasci em Rio verde de Goiás, morei em Quirinópolis e cheguei em Campo Grande com 17 anos e de imediato trabalhei como promotor de eventos e, portanto, tendo uma relação direta com a população. Participei de quadros em programas de televisão e também fui pioneiro em serviços de mensagens. E uma vez, formado médico, optei por trabalhar diretamente ao atendimento emergencial junto à população mais carente”, afirmou Rotterdam.
Durante a pandemia da Covid-19, Rotterdam recebeu uma moção de congratulações da Câmara Municipal de Campo Grande, quando atingiu a marca de 30 mil atendimentos de pessoas, uma vez que integrou o grupo de profissionais da saúde, que esteve na linha de frente do enfrentamento da pandemia. “Foi um momento delicado e o que deixa a gente muito triste é que estamos observando o aumento de casos de Covid-19 e a população não dando importância às recomendações de médicos e profissionais da saúde”, afirma Rotterdam.
Política
Exatamente por ter esse trabalho ligado diretamente à população, Rotterdam disse que constantemente vem recebendo convites para se filiar a partidos políticos e com isso disputar uma vaga na Câmara Municipal. “Não descarto ingressar na política, uma vez que poderia representar uma possibilidade de ampliar o trabalho de atendimento às camadas mais carentes da população que tanto necessita de assistência, principalmente na área da saúde”, ressaltou.
Um exemplo disso ele mesmo cita, como o trabalho na igreja Jesus Cristo Luz dos Povos, que ele assumiu logo após a morte do Padre Jaime e, juntamente com um grupo de médicos, presta atendimento a uma média de pelo menos 100 pessoas todos os sábados. “Trata-se de uma ação que sobrevive graças ao esforço particular de pessoas que fazem parte da paróquia e que poderia ser ampliado se contasse com um respaldo maior de setores da política da Capital”, afirmou Rotterdam.
Por Laureano Secundo
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