O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi submetido a um procedimento médico para tratar uma hemorragia intracraniana, diagnosticada na madrugada de segunda-feira (9). Apesar da gravidade inicial do quadro, a equipe médica, liderada por Roberto Kalil, afirmou que o hematoma não comprometeu nenhuma função cerebral, e Lula não apresenta sequelas.
O procedimento foi realizado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde o presidente permanecerá internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por 48 horas, como medida de precaução. Segundo Kalil, Lula encontra-se lúcido, comunicativo e se alimentando normalmente, acompanhado pela primeira-dama, Janja da Silva.
O tratamento envolveu uma trepanação, técnica que consiste em uma pequena perfuração no crânio para inserir um dreno e remover o sangue acumulado entre o osso cranial e o cérebro. De acordo com a equipe médica, os orifícios feitos são mínimos e terão cicatrização espontânea, sem necessidade de intervenções futuras.
“O mais importante é que o hematoma estava localizado entre duas lâminas da meninge, sem machucar o cérebro. Não há risco de complicações e o hematoma foi totalmente drenado, evitando que comprimisse o cérebro”, explicou Kalil em entrevista coletiva.
Durante a madrugada, Lula apresentou sintomas gripais e dores de cabeça, o que levou à realização imediata de exames, incluindo tomografia e ressonância magnética, no Hospital Sírio-Libanês de Brasília. Após o diagnóstico, foi transferido para a unidade de São Paulo, onde o procedimento foi realizado com sucesso.
A expectativa dos médicos é de que Lula retome suas atividades normais na próxima semana. Enquanto isso, ele seguirá sob monitoramento médico intensivo para garantir a recuperação completa. A equipe médica reforçou que o procedimento foi realizado para evitar complicações futuras e destacou a importância do diagnóstico precoce no tratamento de hemorragias intracranianas.
Com informações da Agência Brasil
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