Lula participa de Cúpula Amazônica em Bogotá em meio a tensão por atentados na Colômbia

Foto: Ricardo Stuckert / PR
Foto: Ricardo Stuckert / PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a Bogotá, capital da Colômbia, na noite dessa quinta-feira (21), para participar da 5ª Cúpula de Países Amazônicos. O encontro reúne, nesta sexta-feira (22), presidentes e representantes dos oito países que compartilham a Floresta Amazônica, com o objetivo de discutir ações estratégicas de preservação ambiental e de proteção às populações que vivem no bioma.

Lula viajou acompanhado do assessor de Assuntos Internacionais, Celso Amorim, do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, além de embaixadores e diplomatas. Na chegada ao hotel, o presidente não quis falar com a imprensa.

Agenda em Bogotá

Logo no início da manhã, Lula participou de um encontro com sociedades indígenas e será o terceiro presidente a discursar durante o evento. A programação prevê ainda apresentações culturais na Casa de Nariño, sede oficial da Presidência da Colômbia.

Por volta do meio-dia, os presidentes amazônicos se reúnem a portas fechadas para concluir o texto da Declaração de Bogotá, documento que vai registrar os consensos da Cúpula.

A reunião é vista como uma preparação para a COP-30, que será realizada em novembro, em Belém (PA). Lula pretende buscar o apoio dos países vizinhos à proposta do Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF, na sigla em inglês), iniciativa que prevê a remuneração de países em desenvolvimento que conservam suas florestas. O fundo deve ser lançado oficialmente durante a convenção do clima.

Antes da chegada de Lula, já estavam em Bogotá os ministros Márcio Macedo (Secretaria-Geral da Presidência), Mauro Vieira (Relações Exteriores), Marina Silva (Meio Ambiente) e Sônia Guajajara (Povos Indígenas).

Colômbia sob tensão

A chegada da comitiva brasileira ocorreu em um dia marcado por violência na Colômbia. Dois atentados foram registrados em diferentes regiões do país. Em um deles, um drone atacou um helicóptero da polícia, resultando na morte de oito policiais e deixando outros oito feridos.

O presidente colombiano Gustavo Petro atribuiu os ataques a grupos ligados ao tráfico de drogas. O clima de insegurança reforçou a atenção das autoridades em torno da realização da Cúpula.

 

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