Liderada pela oposição, nova CPI busca investigar gestão de Milton Ribeiro no MEC

Foto: Pedro França/Agência Senado
Foto: Pedro França/Agência Senado

Encabeçada pelo líder da oposição no Senado Federal, o signatário Randolfe Rodrigues (Rede), o requerimento de instalação da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) proposta para investigar, possíveis fraudes, durante a gestão do ex-ministro Milton ribeiro, já tem assinaturas o suficiente para instalação.

O ex-ministro foi alvo de operação da Polícia Federal desencadeada na quarta-feira(22), acusado de tráfico de influências, advocacia administrativa, prevaricação e corrupção passiva. Milton Ribeiro está preso na carceragem da PF em São Paulo.

Apesar de ter sido preso preventivamente pela Polícia Federal o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, na manhã de quarta-feira (22/6), em operação que investiga esquema de corrupção envolvendo pastores evangélicos durante a gestão dele à frente do MEC. Na quinta-feira (23/6), Ribeiro conseguiu um habeas corpus para ser solto.

O senador Randolfe, tentava desde o mês de março, as 27 assinaturas necessárias, para que o senador e presidente da Casa Alta, Rodrigo Pacheco (PSD), aprecie o pedido e e decida sobre a instalação ou não da CPI.

Conforme o site Metrópoles, o presidente do senado, Rodrigo Pacheco, defendeu na última quarta-feira(22), que prosseguirá com a instalação, caso o requerimento esteja tudo nos conformes. Porém segundo o Metrópoles, Ele demonstrou ser contra a investigação, alegando poder ser conduzida com fins eleitoreiros.

O temor de Pacheco é o mesmo de outros signatários da CPI do MEC, que desistiram posteriormente e solicitaram a retirada de assinaturas. Eles avaliam que a comissão parlamentar viraria um “palanque” para as eleições.

Confira a lista dos signatários:

Randolfe Rodrigues (Rede-AP);
Paulo Paim (PT-RS);
Humberto Costa (PT-PE);
Fabiano Contarato (PT-ES);
Jorge Kajuru (Podemos-GO);
Zenaide Maia (PROS-RN);
Paulo Rocha (PT-PA);
Omar Aziz (PSD-AM);
Rogério Carvalho (PT-SE);
Reguffe (União-DF);
Leila Barros (PDT-DF);
Jean Paul Prates (PT-RN);
Jaques Wagner (PT-BA);
Eliziane Gama (Cidadania-MA);
Mara Gabrilli (PSDB-SP);
Nilda Gondim (MDB-PB);
Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB);
José Serra (PSDB-SP);
Eduardo Braga (MDB-AM);
Tasso Jereissati (PSDB-CE);
Cid Gomes (PDT-CE);
Alessandro Vieira (PSDB-SE);
Dario Berger (PSB-SC);
Simone Tebet (MDB-MS);
Soraya Thronicke (União-MS);
Rafael Tenório (MDB-AL);
Giordano (MDB-SP).

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