Guilherme Boulos anuncia candidatura a deputado federal por São Paulo

Foto: Leandro Paiva/Instagram
Foto: Leandro Paiva/Instagram

Mesmo aparecendo como um dos principais nomes na disputa pelo Executivo paulista, o professor e coordenador do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), Guilherme Boulos (PSOL), anunciou hoje (21), em suas redes sociais, que tentará uma vaga no Congresso Nacional nas eleições de outubro.

A decisão vinha sendo amadurecida nos últimos dias, principalmente com o possível acerto de federação com a Rede Sustentabilidade e a decisão conjunta dos partidos de focar em aumentar o número de representantes na Câmara dos Deputados. Boulos ressaltou ainda que o PSOL defende “pautas que precisam ter mais visibilidade e voz” no Legislativo.

“Depois de muito diálogo com meus companheiros de partido, com amigos, e de analisar a gravidade da situação, eu decidi não ser candidato ao governo de São Paulo. Eu defendo a unidade da esquerda, para que a gente possa derrotar os tucanos e o bolsonarismo no estado mais rico do Brasil”, disse ele, em vídeo publicado em seu Instagram.

O pessolista afirma que “hoje, quem, na prática, governa o Brasil é o Centrão” e que é preciso construir uma “grande bancada de esquerda no Congresso” para tentar revogar reformas consideradas como “retrocessos” para os trabalhadores brasileiros. A posição do partido é que um “revogaço” deve ser promovido em caso de vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O apoio a Lula, inclusive, é deixado claro por Boulos no pronunciamento e pode indicar um eventual suporte à outra candidatura petista: a de Fernando Haddad (PT), ex-ministro da Educação e candidato derrotado no segundo turno contra Bolsonaro em 2018. Atualmente, Haddad é pré-candidato ao governo de São Paulo

 

 

Por fim, Guilherme Boulos atacou também seu possível rival, o recém-filiado ao PL e deputado federal mais votado da história no País, Eduardo Bolsonaro. “São Paulo precisa dar uma outra mensagem: derrotar o Bolsonaro na Presidência e o seu filhote no Congresso Nacional”.

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