Candidata ao senado fala da importância do 7 de setembro

Tereza Cristina
Foto: Nilson Figueiredo

A deputada federal e candidata ao Senado, Tereza Cristina, integrou a “Comissão Especial da Independência”, na Câmara dos Deputados, responsável por elaborar e viabilizar as comemorações dos 200 anos da independência do Brasil, em 2017 e 2018 e homenageia a data em suas redes sociais trazendo um pouco da história deste importante evento nacional.

“A independência do Brasil é um dos fatos mais importantes da nossa história. Foi a nossa conquista de independência da Coroa Portuguesa. Muitas tentativas já tinham acontecido, inclusive, Tiradentes morreu por essa causa. Mas foi Dona Leopoldina, quando recebeu a carta da Coroa Portuguesa, mandando que Dom Pedro voltasse a Portugal, aconselhou o marido que estava fora do Rio de Janeiro, a proclamar a Independência. Após se reunir com o conselho, foi ela que assinou esse decreto. Eu acho que isso é muito importante, nós estarmos comemorando. O Brasil completa 200 anos de liberdade e de independência política, explicou.”

Foi em um sábado, dia 7 de setembro, há 200 anos, que o Brasil começou oficialmente a escrever um novo capítulo de sua história, agora, como um país independente. Fez suas próprias leis, definindo seu caminho como nação livre, deixando de pagar altos e injustos tributos para Portugal.

Com um enredo cheio de conflitos, intrigas, amor, perdas e conquistas, os príncipes, princesas, igreja, reis e intelectuais, foram os protagonistas do primeiro capítulo dessa história, que o povo brasileiro continua escrevendo até os dias atuais. Nossa independência foi feita de muitos momentos marcantes e curiosos.

Participação das mulheres

Você sabia que o decreto de independência foi assinado por uma mulher? Isso mesmo! A Imperatriz Maria Leopoldina da Áustria, esposa de Dom Pedro I, assinou o decreto que anunciava o Brasil oficialmente separado de Portugal, no dia 2 de setembro, no Rio de Janeiro, antes que o Imperador desse o famoso grito de independência.

Ela foi nomeada, por Dom Pedro I, como Chefe de Estado e Princesa Regente interina do Brasil, durante a ausência dele, que viajaria a São Paulo para resolver conflitos políticos que poderiam impedir o processo de Independência.

Aconselhada pelo intelectual José Bonifácio de Andrada e Silva, considerado o “Patriarca da Independência”, a assinar o decreto, dona Leopoldina foi ousada e demonstrou coragem ao não ceder às exigências e ameaças vindas de Portugal.

Processo de Independência

Mas a independência não se resume apenas em um ato, não foi um processo pacífico e teve muito sangue derramado. Anos antes, movimentos como a Conjuração do Rio de Janeiro (1784), a Conjuração Baiana (1798), a Revolução de 1817, em Pernambuco e a Conjuração Mineira, em Minas Gerais (1789), já lutavam por mudanças.

O dia 7 de setembro representa o ponto de partida para uma democracia que precisa ser cada vez mais justa e respeitada. Representa a luta pela liberdade do povo brasileiro, de sua liberdade de expressão e de pensamento.

O Congresso Nacional realizará uma sessão solene, no dia 8 de setembro, com a presença dos presidentes de Portugal, de Cabo Verde e da Guiné-Bissau. Na ocasião, será inaugurada uma exposição permanente, retratando o Brasil e seus 200 anos de independência. Outras celebrações com eventos culturais e solenidades serão realizadas em diversas cidades brasileiras. O Banco Central também vai homenagear a data, lançando duas moedas comemorativas dos 200 Anos da Independência do Brasil.

Acesse também as redes sociais do O Estado Online no Facebook Instagram.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *