Confira a coluna “Segredos de Estado” por Laureano Secundo

Laureano Secundo
Foto: Valentim Manieri

Troca-troca

Político mudar de partido não é nenhuma novidade na história do país e isso vai desde os tempos em que eles precisavam de uma ideologia para viver. Com o advento dos novos tempos, onde o que prevalece é a lei “Justo Veríssimo” onde cada político quer mesmo é “se arrumar” sem demonstrar nenhum pudor, mudar de sigla não precisa nem mesmo de justificativa. Neste ano, no entanto, as mudanças que podem acontecer terão poder de alterar o futuro das próximas eleições em todos os níveis e podem inclusive reduzir o número de partidos.

Para acrescentar ingredientes mais picantes a essa história, tem o pano de fundo da eleição de 2026, sendo que os políticos com mandato têm que estar filiados a uma sigla até abril de 2026 para que possam entrar na disputa eleitoral. A eleição presidencial à disputa pelos governos dos estados devem influenciar diretamente na rearrumação partidária uma vez que poderão acontecer conflitos entre interesses nacionais dos partidos com questões nos estados e isso exigirá muito exercício do se chama nos bastidores de “engenharia politica”.

Briga em família

O deputado estadual Jamilson Name (PSDB) foi intimado pela Justiça a apresentar, em 15 dias, a prestação de contas referente à herança do pai, o empresário Jamil Name, falecido em 2021. A decisão do juiz Fábio Henrique Calazans Ramos, da 13ª Vara Cível de Campo Grande, atende a um pedido da viúva Tereza Name e de Jamil Name Filho, que está preso desde 2019.

Pacote de Obras

Sem Hélio Peluffo, Ponta Porã fica fora do pacote de obras anunciado pelo governo Eduardo Riedel. Por meio da Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul), lança uma série de licitações que representam um investimento superior a R$ 34,8 milhões em obras de infraestrutura urbana. As ações contemplam seis municípios: Paranaíba, Vicentina, Jaraguari, Glória de Dourados, Dourados e Anaurilândia.

Economia

Segundo a Resenha Econômica Regional do Banco do Brasil, em 2025, o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro crescerá 2,2%. E Mato Grosso do Sul é o Estado com maior projeção de crescimento: 4,2%, quase o dobro da média nacional, estimada em 2,2%. “São projeções baseadas no desempenho das economias regionais. A nossa, como se vê, já demonstra sua capacidade”, afirma o ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

PSD e PSDB

Para alguns, o atual governador Eduardo Riedel e o ex Reinaldo Azambuja parecem estar muito próximos de assinarem ficha de filiação na nova sigla que deverá resultar da fusão entre o PSDB e o PSD. As tratativas já estão bem adiantadas, podendo ser anunciada a fusão no mês de março.

Pressão

Uma ala petista começa a pressionar os deputados Vander Loubet e Zeca do PT no sentido de que o partido entregue todos os cargos que ocupa na administração do governador Eduardo Riedel. A situação pode tornar-se insustentável caso os dois principais líderes assumam o controle do PL, uma das opções que têm com o quase certo fim do PSDB.

Simone e Vander

Lula teria pedido a Vander Loubet (PT) para que se mantenha candidato ao Senado e para Simone Tebet que assuma uma posição de maior protagonismo na política de Mato Grosso do Sul. Isso significa que ambos, que já decidiram atender o desejo do presidente, devem caminhar juntos na disputa eleitoral de 2026.

Meninos eu vi

O ex-senador José Fragelli que chegou a presidir o Senado e no exercício também ocupou a presidência da República. Ele chegou a ter seu nome cogitado para concorrer a tentar um novo mandato na eleição de 1986, mas acabou desistindo e optou pela aposentadoria da política. Ao anunciar que não, não deveria mais concorrer a um mandato eletivo, saiu com a seguinte resposta.
– Melhor mesmo é sair por cima.

Frase

“Eu acho que está num momento de negociação, de diálogo sobre a PEC da Segurança”
Governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB).

 

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