Câmara voltará aos trabalhos remotos após “surto” de ômicron, diz Lira

camara dos deputados federais
Foto: Reprodução/Observatório do Legislativo Nacional

RENATO MACHAD, DE BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), anunciou nesta segunda-feira (17) que a Casa vai voltar a adotar o trabalho remoto até o Carnaval por causa do avanço da variante ômicron.

A Câmara está atualmente em recesso parlamentar. As atividades dos deputados federais deverão ser retomadas a partir do dia 2 de fevereiro. Lira usou suas redes sociais para anunciar a medida, em momento em que o Brasil registra grande alta dos casos de infecção pelo novo coronavírus.

“Trabalho remoto até o Carnaval. Medida necessária até vencermos esta nova onda. Também vai nos ajudar na melhor aplicação dos recursos públicos”, escreveu o presidente da Câmara, que afirmou que a economia se daria por causa do alto preço das passagens aéreas.

“Tarifas aéreas estão altíssimas e a flexibilidade nas remarcações só acontece quando é do interesse das companhias”, completou.
O ato determinando o trabalho remoto deve ser publicado ainda nesta segunda-feira (17). Com o sistema remoto, os deputados participam das sessões fora do plenário, discursando por meio de uma conexão de vídeo. Os parlamentares também votam através do sistema remoto da Câmara dos Deputados.

A Câmara dos Deputados havia retomado os trabalhos presenciais no fim de outubro do ano passado, com o avanço da vacinação contra a COVID-19 e a queda no número de casos confirmados. A Casa legislativa vinha funcionando, entre março de 2020 e outubro passado, de maneira híbrida, com atividades remotas e presenciais.

A presidência do Senado ainda não se manifestou sobre como serão as atividades na Casa após o fim do recesso parlamentar. O Senado também adotou o trabalho remoto com a chegada da pandemia ao Brasil, em março de 2020.

Desde então, as atividades de praticamente todas as comissões ficaram suspensas e o plenário passou a funcionar de maneira remota.
Apenas a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da COVID passou a funcionar presencialmente, entre abril e outubro do ano passado. As atividades presenciais das demais comissões começaram a ser retomadas a partir de setembro.

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