Polícia Civil deflagra Operação Nexus II e mira quadrilha de tráfico interestadual

Foto: divulgação
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A Polícia Civil deflagrou, nessa quinta-feira (27), a Operação Nexus II, com o objetivo de desarticular uma quadrilha de tráfico de drogas que agia a partir de Mato Grosso do Sul, distribuindo entorpecentes para os estados de Goiás e Minas Gerais. A operação cumpriu 15 ordens de prisão e 16 mandados de busca e apreensão em sete cidades dos três estados.

As ações foram coordenadas pelo Genarc (Grupo Especial de Repressão a Narcóticos) e ocorreram em Rio Verde, Caçu, Castelândia, Quirinópolis, São Simão e Cachoeira Alta, em Goiás, além de Campo Grande (MS) e Uberaba (MG). Também foram realizados o sequestro de bens e valores ligados ao comércio de drogas.

Desdobramento da Operação Narke

De acordo com a Polícia de Goiás, a Operação Nexus II faz parte da Operação Narke, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. A primeira fase, batizada de Nexus I, foi realizada em setembro de 2024 e resultou na prisão de nove pessoas e na apreensão de 80 quilos de maconha. As condenações dessa primeira etapa somaram 70 anos de prisão.

“A partir dessas prisões, foi possível desvendar uma rede interestadual de fornecimento de maconha, trazida do Mato Grosso do Sul e distribuída em Goiás e Minas Gerais. Com a presente investigação, chegou-se a 18 pessoas que foram alvos das medidas judiciais”, informou a Polícia Civil de Goiás.

A investigação revelou que o grupo criminoso recebia a droga de fornecedores no Mato Grosso do Sul, transportava para Goiás e Minas Gerais, e distribuía para diferentes pontos de venda nos dois estados. A operação teve como foco não apenas os executores, mas também os líderes da organização e a rede de logística e financiamento do tráfico.

As ações foram conduzidas de forma integrada entre as polícias civis dos três estados, com apoio do Ministério da Justiça. Os presos foram encaminhados para unidades prisionais nos respectivos estados, onde permanecerão à disposição da Justiça.

A Polícia Civil informou que a investigação segue em andamento e que novas prisões e apreensões podem ocorrer nos próximos dias.

 

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