PMA autua pescador em R$ 6,3 mil por captura de dourados

Pescador
Foto: divulgação/PMA

Policiais Militares Ambientais do Grupamento do Distrito de Águas do Miranda, em Bonito, prenderam ontem (22) pela manhã, um pescador amador por pesca predatória. Ele foi abordado na rodovia MS 345 no município de Anastácio, em um veículo Fiat Bravo, transportando 5 (cinco) exemplares de peixes da espécie Dourado e 7 (sete) exemplares da espécie jaú, que havia capturado no rio Miranda, pesando ao todo 55 kg.

Os sete exemplares de peixes da espécie jaú mediam de 61 a 73 centímetros, portanto, todos abaixo da medida mínima de captura permitida pelas normas, que é de 95 centímetros para a espécie. Abaixo disso, a pesca do animal é considerada crime ambiental.

Além disso, capturou peixes da espécie dourado, que está com pesca proibida em Mato Grosso do Sul, o que por si só também é crime. O pescado e o veículo foram apreendidos.

O pescador recebeu voz de prisão e foi conduzido à delegacia de Polícia Civil de Anastácio, onde ele foi atuado em flagrante por crime ambiental de pesca predatória com pena prevista de um a três anos de detenção. O infrator (41) também foi autuado administrativamente e foi multado em R$ 6.281,00, multa agravada pela captura e abate do peixe da espécie dourado, cuja lei que proíbe a pesca da espécie impõe multa mínima de 100 UFERMS (Unidade Fiscal de Mato Grosso do Sul).

Operação Pesca Legal

A Polícia Militar Ambiental deflagrou, na manhã de ontem (22), a operação Pesca Legal. Ela visa o desenvolvimento de operações sistemáticas de prevenção e repressão à pesca predatória no Estado. A operação, com duração de 72 horas, cobrirá a fiscalização dos rios Rios Paraná, Paranaíba, Aporé, Sucuriú, Verde Pardo e afluentes. As equipes também vão desenvolver fiscalização em estradas de acesso aos cursos d’água.

Uma das maiores preocupações da Polícia Militar Ambiental é justamente em relação à pesca predatória. Portanto, a operação busca fiscalizar o uso de petrechos com grande poder de depredação de cardumes como as redes de pesca, anzóis de galho e espinheis. Dessa forma, a presença das equipes, pode impedir que pescadores armem os equipamentos ilegais.

 

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