Uma operação policial deflagrada como “Agropoison”, ocorreu na manhã de hoje (21), com objetivo de neutralizar organização criminosa responsável pela aquisição e logística de transporte de agrotóxicos contrabandeados do Paraguai. Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão e dois de prisão temporária contra líderes de uma organização criminosa, todos expedidos pelo Justiça Federal de Dourados, a 229 quilômetros de Campo Grande, nas cidades de Palotina (PR), Toledo (PR) e Porto Alegre (RS).
Segundo as investigações organizada pela Polícia Federal (PF), iniciou-se a partir de um flagrante de contrabando de agrotóxicos ocorrido no dia 3 de julho de 2001, lavrado na Delegacia de Polícia Federal de Dourados. No decorrer das investigações, foram lavrados outros dois flagrantes, um em Dourados e outro em Sinop (MT).
As investigações evidenciaram a existência de uma organização criminosa (Orcrim) estruturada, que se utiliza de pessoas jurídicas criadas exclusivamente para o crime, “laranjas”, cooptação de pessoas para o transporte e ocultação de cargas lícitas.Estima-se que a organização tenha movimentado valores superiores a R$ 2 milhões somente durante o período em que era investigada.
Diante das informações do sistema de inteligência, a operação “Agropison” consistiu na execução de sete mandados de busca e apreensão e dois de prisão temporária para os líderes da Orcrim, todos expedidos pelo Justiça Federal, além do bloqueio patrimonial de todos os bens imóveis, veículos, contas bancárias dos alvos e pessoas jurídicas identificadas no esquema, o que motivou o bloqueio patrimonial de todos os bens imóveis, veículos e contas bancárias dos alvos.
Na operação também ocorreu uma prisão em flagrante por fabricação e alteração de armas de fogo e munições de um dos indivíduos sobre o qual recaia mandado de prisão temporária. Os mandados foram cumpridos nas cidades de Palotina/PR, Toledo/PR e Porto Alegre/RS, e a ação contou com a participação de mais de 20 Policiais Federais.
Os investigados respondem pelos crimes de organização criminosa e contrabando, com penas que somadas podem chegar a 13 anos de reclusão.
Divulgação/ Polícia Federal
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