A Polícia Penal de Mato Grosso do Sul realizou na noite desta quarta-feira (18) a Operação “Wi-Fi”, uma grande ação preventiva voltada à fiscalização de pessoas monitoradas por tornozeleira eletrônica em diversos pontos de Campo Grande. A operação teve como foco principal casos de descumprimento de medidas judiciais, mandados de prisão em aberto e ocorrências relacionadas à Lei Maria da Penha.
Coordenada pela Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), por meio da Diretoria-Geral da Polícia Penal, e com autorização do Poder Judiciário, a operação mobilizou cerca de 30 policiais penais e 12 viaturas, com ponto de partida na sede da instituição, no bairro Coronel Antonino.
Ao todo, 50 monitorados foram fiscalizados nesta primeira etapa da operação, que reforça o trabalho de rotina desenvolvido pela UMMVE (Unidade Mista de Monitoramento Virtual Estadual), através do GAFIP (Grupamento de Ações e Fiscalização Penitenciária).
O nome “Operação Wi-Fi” foi escolhido por fazer referência a uma expressão popular entre os próprios monitorados, que costumam se referir à tornozeleira eletrônica como “Wi-Fi”, devido à vigilância constante e ao monitoramento remoto.
De acordo com o diretor-presidente da Agepen, Rodrigo Rossi Maiorchini, a operação destaca o papel estratégico da Polícia Penal na segurança pública além dos muros das unidades prisionais.
“Nosso trabalho vai além da contenção nas unidades. Atuamos na fiscalização de monitorados, escoltas e prevenção à reincidência. A operação reforça nosso compromisso com a sociedade”, afirmou.
Maiorchini destacou ainda que o Governo do Estado, por meio da Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública), trabalha para garantir que medidas judiciais sejam cumpridas, contribuindo diretamente para a proteção da população.
Durante a operação, os policiais penais realizaram visitas in loco, com checagens em tempo real de eventuais violações de perímetro, além de orientações aos monitorados. A atuação foi considerada preventiva e ostensiva, com objetivo de evitar que situações de risco se agravem, especialmente em casos de violência doméstica.
O diretor-geral da Polícia Penal, Anderson Moreno, destacou a importância do contato direto com os monitorados:
“A atuação próxima fortalece o cumprimento das leis e dá segurança à sociedade. Os monitorados precisam saber que há vigilância e que quem descumpre regras será responsabilizado”, afirmou.
Ação integrada e simultânea
Embora a fiscalização seja rotineira, a “Operação Wi-Fi” teve caráter ampliado e simultâneo, com atuação reforçada em vários pontos da cidade e envolvimento de policiais penais de diferentes setores. O suporte remoto da equipe da UMMVE também foi fundamental para o sucesso da ação.
Participaram da coordenação da operação os diretores Flávio Rodrigues Marques (Operações), Luís Fernando Melão (UMMVE), além do comando operacional do GAFIP.
A Agepen informou que outras ações com esse perfil estão previstas para os próximos meses, como parte do esforço contínuo de fortalecimento do sistema de monitoramento eletrônico penal em Mato Grosso do Sul.
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