Fernandinho Beira-Mar, figura central nas investigações sobre o Comando Vermelho, foi transferido do presídio de Mossoró, no Rio Grande do Norte, para a unidade do sistema penitenciário federal de Catanduvas, no estado do Paraná, no último sábado (2), em uma operação sigilosa.
A transferência ocorreu em meio à intensificação dos esforços para recapturar dois detentos da mesma facção que escaparam da penitenciária potiguar no mês passado, marcando a primeira fuga do sistema federal. Além de Beira-Mar, outros 22 detentos também foram transferidos para as outras penitenciárias federais.
Luiz Fernando da Costa, conhecido como Fernandinho Beira-Mar, foi o primeiro detento a ser conduzido para uma cadeia federal quando esse modelo foi estabelecido em 2006, sendo inicialmente encaminhado para a unidade de Catanduvas, no Paraná.
Atualmente, o Brasil conta com cinco penitenciárias federais de segurança máxima distribuídas em Brasília (DF), Campo Grande (MS), Catanduvas (PR), Mossoró (RN)e Porto Velho (RO). Essas instalações são projetadas para abrigar criminosos de alta periculosidade e líderes de facções, possibilitando uma maior segurança e controle das autoridades sobre esses detentos.
A transferência de Fernandinho Beira-Mar para Catanduvas, ressalta a prática comum de alternância de detentos entre diferentes unidades ao longo do tempo. Essa estratégia busca dificultar possíveis articulações criminosas e garantir a eficácia do sistema penitenciário federal.
O líder do Comando Vermelho, que já possui uma longa história no sistema carcerário brasileiro, enfrenta agora um novo capítulo em sua trajetória, mantido sob o rigor do sistema penitenciário federal, conhecido por sua segurança máxima e capacidade de lidar com detentos de alta periculosidade.
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