Na tarde de 13 de setembro, um crime abalou o bairro Santa Fé, em Campo Grande. Dois homens armados invadiram uma propriedade onde três mulheres, incluindo uma grávida de sete meses e uma idosa de 65 anos, foram agredidas e torturadas em busca de dinheiro e joias.
As vítimas, duas funcionárias que lavaram a calçada da casa, foram rendidas por dois indivíduos armados. Além das funcionárias, a idosa proprietária da casa também foi alvo da ação criminosa. Os agressores foram violentos, chegando a realizar uma tortura conhecida como “roleta russa” com a idosa, ameaçando sua vida ao apontar uma arma de fogo contra sua cabeça. O objetivo era obter informações sobre a existência de um cofre no local.
Os criminosos fugiram levando dólares, joias avaliadas em R$ 100.000,00, celulares e o carro da proprietária, que foi abandonado posteriormente no bairro Giocondo Orsi. Assim que tomou conhecimento do caso, a Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF) iniciou diligências ininterruptas para identificar e prender os autores.
Na quinta-feira, 19 de setembro, um dos criminosos, de 20 anos, foi preso enquanto tentava fugir para Cuiabá. Ele confessou o crime, afirmando que a ação foi motivada por uma dívida de drogas com o comparsa, de 25 anos, que teria sido o mentor do assalto.
O homem de 25 anos, com passagens por homicídio e tráfico de drogas, esteve no regime semiaberto e trabalhou em uma empresa em um bairro nobre, usando intervalos para monitorar residências para futuros roubos. Ele foi preso na sexta-feira (20), em seu local de trabalho, com uma quantia de dinheiro obtida pela venda das joias roubadas. Além disso, os policiais encontraram em sua posse um celular de uma das vítimas e uma camiseta usada no dia do crime.
A investigação revelou que o revólver utilizado no crime, um calibre .357, foi vendido pelo homem de 25 anos, que planejava adquirir uma pistola 9mm para continuar os roubos, incluindo outro imóvel no mesmo bairro.
Os dois foram presos em flagrante, acusados de roubo avançado pelo uso de arma de fogo e tortura contra a idosa. A Justiça aceitou o pedido de prisão preventiva durante a audiência de custódia, realizada no sábado, (21).
As investigações continuam com o objetivo de recuperar as joias roubadas e apreender a arma de fogo utilizada no crime.
Com informações da Polícia Civil
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