Hoje(9), a polícia liberou o pecuarista de 62 anos que foi preso pelo no último domingo(08) pelo crime de maus-tratos após deixar mil bois abadonados em sua propriedade rural. Ele foi liberado após prestar depoimento e assinar um Termo de Circunstanciado de Ocorrência, o qual se comprementeu a cuidar dos animais vivos.
Desde o dia 04 de setembro a Polícia Militar Ambiental de Coxim estava envolvida no caso da proriedade rural que fica às margens do rio Taquari entre os municípios de Coxim e Rio Verde de Mato Grosso. No local, um cenário desolador foi encontrado, haviam mais de 268 bovinos mortos e aproximadamente 716 estavam vivos em condições visíveis de abandono e maus-tratos, muitos debilitados e incapazes de se locomover.
O maquinário da fazenda estava em boas condições de uso. Após quatro dias de levantamentos, a equipe localizou o proprietário da fazenda, que foi preso na manhã do último domingo em Campo Grande e conduzido a Delegacia de Polícia de Rio Verde.
Durante a vistoria, os policiais ambientais tentaram socorrer alguns novilhos, oferecendo água de garrafas térmicas e retirando animais que estavam atolados em uma poça de lama. A ação contou com o apoio da IAGRO (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal), e Ministério Público Estadual (MPE).
Confira o vídeo que mostra a condição desoladora e um caso absurdo de maus-tratos:
Destinação dos animais
Após os levantamentos serem concluídos pela PMA, a destinação dos animais ficará a cargo da Justiça, que poderá determinar o socorro imediato pelo proprietário através de sequestro de bens ou, eventualmente, realizar um leilão para resolver o caso o quanto antes.
Penalidade
Segundo a Polícia, a infração cometida prevê uma multa de R$ 3.000,00 por animal, aplicada diariamente enquanto a situação perdura, podendo somar mais de dois milhões de reais por dia. A pena pode variar de 3 meses a 1 ano de detenção, conforme previsto em lei.
Leia Mais
Mato Grosso do Sul está o sob alerta laranja de tempo seco do INMET até quinta-feira
Confira as redes sociais do O Estado Online no Facebook e Instagram.