A Polícia Civil de Caarapó, município distante 274 quilômetros de Campo Grande, deu um ponto final em uma investigação envolvendo a gravidez de uma adolescente indígena de apenas 12 anos. O resultado do exame de DNA revelou que o pai da criança é o padrasto da vítima, de 30 anos.
Tudo teve início após o Conselho Tutelar notar que a menina estava com uma gestação avançada. A adolescente, inicialmente, disse que o pai seria um colega da escola. A mãe da vítima confirmou essa versão, alegando que os dois namoravam.
No entanto, o colega da escola negou ter tido qualquer relação íntima com a menina. O mistério começou a mudar de foco quando assistentes sociais do CREAS (Centro de Referência de Assistência Social) visitaram a família. Eles perceberam que o padrasto, ficava nitidamente incomodado e evitava falar sobre a gravidez.
Mesmo questionado pela polícia, o homem negou o crime. Para tirar todas as dúvidas, a Polícia Civil pediu um exame genético. O laudo do Instituto de Análises Forenses não deixou margem para dúvidas. O DNA confirmou que o suspeito é o pai da criança com uma probabilidade superior.
Com a prova científica em mãos, o padrasto foi indiciado por estupro de vulnerável, crime que ocorre quando a vítima tem menos de 14 anos. Pela lei, a pena máxima para D.F. pode chegar a 27 anos de prisão. A Polícia Civil ressaltou que a solução deste caso só foi possível graças à união de esforços entre o Conselho Tutelar, o CREAS e os órgãos de segurança.
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