A DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher) de Nova Andradina, município localizado a 299 km da capital, abre inquérito para investigar a possibilidade de feminicídio de Fabiana Aparecida França Freitas, de 37 anos. A vítima foi identificada e teve o corpo jogado no córrego do Baile. O corpo foi encontrado na última sexta-feira (13).
O inquérito policial foi aberto nesta quinta-feira (19) e será presidido pela delegada Daniella Oliveira. O relato de testemunhas já foram coletados e alguns endereços já foram localizados.
O corpo da vítima foi encontrado em estado de decomposição, o que dificultou a identificação de lesões. Apenas um corte na região da perna foi identificado pela Perícia. A hipótese é de que ela tenha sido morta uma semana antes do momento em que encontraram seu corpo.
Conforme apuração do Jornal da Nova, as peças de roupa da vítima foram encontradas e um short foi identificado por familiares. A irmã e filha da vítima relataram que Fabiana era usuária de drogas e vivia em situação de rua, conforme noticia o jornal local.
O caso
No dia 13 de janeiro, um corpo em estado de decomposição foi encontrado preso na vegetação existente à margem do córrego, próximo à ponte da BR-376, que liga Nova Andradina à cidade de Ivinhema.
O cadáver foi encontrado por um trabalhador de uma fazenda daquela região, que logo acionou o Corpo de Bombeiros Militar de Nova Andradina.
Equipes da Polícia Civil e da Perícia também foram chamadas para realizar a investigação do caso.
Feminicídio
Feminicídio é o assassinato de mulheres por questões de gênero; ou seja, quando a vítima é mulher e quando o crime envolve violência doméstica e familiar ou menosprezo ou discriminação à condição de mulher.
Em 2015, o governo federal sancionou a Lei 13.104 conhecida como Lei do Feminicídio, que torna o assassinato de mulheres por questões de gênero como um crime hediondo, porém em 2021, o Estado foi o terceiro do país com mais vítimas de feminicídio, tendo registrado 35 vitímas, segundo dados do FBSP (Fórum Brasileiro de Segurança Pública).
Serviço:
Disque 180
O Disque-Denúncia, criado pela Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM), permite denunciar de forma anônima e gratuita, disponível 24 horas, em todo o país. Os casos recebidos pela central chegam ao Ministério Público.
Disque 100
Para casos de violações de direitos humanos, o disque 100 é um dos meios mais conhecidos. Aliás, as denúncias podem ser feitas de forma anônima para casos de violações de direitos humanos.
Casa da Mulher Brasileira
Vítimas de violência também podem recorrer à Casa da Mulher Brasileira, localizada na
Rua Brasília, lote A, quadra 2, s/ nº – Jardim Imá – Campo Grande (MS) – Telefone: (67) 2020-1300
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