Na madrugada deste sábado (30), um veículo branco perdeu o controle e colidiu com a mureta de proteção do corredor de ônibus na Avenida Gunter Hans, em Campo Grande. O acidente foi registrado por câmeras de segurança e as imagens foram publicadas na página Passeando em Campo Grande.
O vídeo mostra o momento exato em que o carro bate de frente na estrutura. A condutora foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros, mas até o momento não há informações sobre o estado de saúde dela nem sobre o que teria causado a colisão. A mureta atingida faz parte do corredor sudoeste de transporte coletivo, cuja obra está paralisada desde 2018. O local é conhecido por acidentes frequentes devido à estrutura inacabada e à falta de sinalização adequada.
Clique na imagem abaixo e confira o vídeo!
Histórico de acidentes nos corredores de transporte
O projeto dos corredores exclusivos para ônibus, iniciado em 2015 como parte do plano municipal de mobilidade urbana, contempla 69 quilômetros de vias entre os terminais Aero Rancho, Guaicurus, Morenão, General Osório e Nova Bahia, com passagem pelo Centro da cidade. Apesar da proposta ambiciosa, os trechos inacabados têm causado transtornos e acidentes.
Em março, um ônibus colidiu com um Fiat Uno que invadiu o corredor exclusivo na Avenida Rui Barbosa. Dias antes, uma motorista dirigindo um Ford Fiesta sofreu um acidente semelhante no mesmo local, ficando presa nas ferragens após a batida. No final de janeiro, dois motoristas colidiram após um erro de manobra no corredor da Rua Brilhante.
Esses episódios mostram a recorrência de problemas em torno das obras dos corredores, muitas vezes agravados pela ausência de finalização e manutenção adequada.
Retomada das obras e incertezas
A Prefeitura de Campo Grande anunciou no início de novembro a reabertura da licitação para a finalização do corredor sudoeste. O edital prevê a retomada das obras na região das ruas Guia Lopes, Brilhante e Avenidas Marechal Deodoro e Bandeirantes. Entretanto, os valores exatos e os prazos de execução não foram divulgados. O contrato anterior foi rescindido em maio, resultando em um saldo financeiro pendente. Segundo a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep), a rescisão foi justificada por problemas no andamento do projeto.
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