Após consulta psicológica, mãe descobre estupro de filho de seis anos

Foto: Marcos Maluf
Foto: Marcos Maluf

Micro empresária de 27 anos, denunciou a DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção a Criança e ao Adolescente), suposto estupro de vulnerável, contra seu filho de seis anos. O caso teria acontecido, segundo apurado pela reportagem, dentro da empresa do pai da criança que detêm a guarda oficial.

Na delegacia a vítima contou em depoimento especial a equipe multidisciplinar da especializada que um rapaz que trabalhava com seu pai teria “passado a mão em seu corpo e teria colocado o órgão genital em sua boca”. Contou ainda que, na sequência, o suspeito começou a se masturbar e que usava um boné escrito “vou te matar’. A criança continuou dizendo que depois saiu correndo ao encontro do pai e contou o que aconteceu.

Ao O Estado Online, a mãe da criança disse no último dia 14 seu filho que estava sobre os cuidados da avó materna, contou o ocorrido e detalhou a cena. A avó, segundo a mãe, não deixou mais o neto ir ficar com o pai que detêm a guarda.

“No dia 14 de outubro meu filho comentou com a minha mãe que me ligou para contar a situação. A guarda dele é de pai e eu tenho direito de ficar com ele aos fins de semana, já que, ele ficava de segunda a sexta-feira com o pai, mas no mês de agosto fui procurada pelo meu 0ex-marido que me pediu que ficasse com o meu filho por um tempo indeterminado, pois ele estaria passando por problemas pessoais e não tinha com quem deixar a criança”, explicou a mãe da vítima.

Sobre o pai ter avisado a mãe da vítima sobre o que teria acontecido, a mulher diz que só percebeu ao saber, por meio de sua mãe, que seu filho teria sido abusado sexualmente.

““Foi para minha mãe que ele contou o que havia acontecido nos dias em que ficou com o pai. Minha mãe me ligou desesperada e eu voltei para casa. No dia seguinte fomos à psicóloga e ela me pediu para procurar a polícia”, afirma a mulher.

Ameaças

Buscando reverter decisão que favoreceu o pai sobre a guarda da criança, a mãe diz que se sente com medo e está sendo ameaçada.

“Estou tentando uma liminar de guarda provisória para poder dar entrada no pedido de guarda. Ele me ameaça, dizendo que vai buscar a criança. Eu tenho medo do que pode acontecer. Eu tenho tudo comprovando que ele foi abusado, judicialmente a guarda é do pai, mas ele está comigo e eu não posso deixá-lo voltar para lá”, alegou a mulher.

O caso foi registrado na DEPCA como estupro de vulnerável e está sendo investigado.

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