Variação de preços em materiais escolares chega a 415% na capital

Foto: Nilson Figueiredo.
Foto: Nilson Figueiredo.

Com o início do ano letivo se aproximando, a compra dos materiais escolares torna-se uma tarefa essencial para muitas famílias. No entanto, esse processo pode se tornar desafiador diante das variações significativas de preços encontradas no mercado. Para auxiliar os consumidores nesse momento, o Procon/MS (Secretário-Executivo de Orientação e Defesa do Consumidor) divulga um levantamento detalhado realizado em dez papelarias da capital sul-mato-grossense.

De acordo com a pesquisa realizada no período de 18 a 29 de dezembro, em 17 itens essenciais, as variações de preço alcançaram até surpreendentes 415,63%. Um exemplo disso é o apontador de lápis com um furo, cujos valores oscilaram entre R$ 0,32 e R$ 1,65 nas papelarias do Centro da cidade.

Outro destaque da pesquisa foi a discrepância de 244,49% encontrada em um único modelo de lápis de escrever, entre as nove marcas pesquisadas. O preço desse item variou de R$ 0,31 a R$ 1,59. Já o caderno de 10 matérias apresentou uma faixa de valores entre R$ 10,50 e R$ 56,29, com uma variação de 170,52% identificada no mesmo produto.

O secretário-executivo do Procon/MS, Antonio José Angelo Motti, destaca a importância desses dados para os consumidores na hora de planejar suas compras. Ele aconselha os pais a revisarem os itens com os filhos, compararem preços entre diferentes estabelecimentos e, quando possível, comprarem em quantidades que garantam um melhor custo-benefício.

Além disso, é fundamental que os consumidores estejam cientes dos seus direitos ao adquirirem materiais escolares. Conforme a Lei Federal 12.866/13, as listas de materiais não podem conter itens de uso coletivo ou para o funcionamento da instituição, incluindo equipamentos de escritório e produtos de limpeza.

A pesquisa do Procon/MS também alerta para práticas abusivas, como a exigência da compra de itens de marcas específicas, com exceção de livros didáticos e apostilas quando solicitados. Caso os consumidores identifiquem tais práticas, podem denunciá-las pelo telefone 151, em dias úteis, ou a qualquer momento através do formulário “Fale Conosco” disponível no site do Procon/MS.

O levantamento completo pode ser conferido no site do Procon/MS através do link: http://tinyurl.com/ytzyukdj.

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