Suspeito de estuprar criança é preso alegando que a matou para não ser descoberto

Foto: Marcos Maluf/O Estado Online
Foto: Marcos Maluf/O Estado Online

Com informações dos repórteres Marcos Maluf com Mariely Barros

O suspeito de ter assassinado uma menina de 11 anos, na noite de domingo (11), no Bairro Nossa Senhora das Graças, foi preso na tarde desta segunda-feira (12), e levado para a DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), em Campo Grande. O autor se trata de um auxiliar de armazenamento, de 31 anos.

Segundo as autoridades, o autor já sabia como era a estrutura da casa, ele passou pelas portas dos fundos e foi recebido pela vítima. De acordo com o delegado Roberto Carlos Morgado Pires, o autor confessou já ter feito seis programas sexuais com a mãe da vítima e usava drogas no local. “A residência era um lugar onde viciados transitavam.”

“Conforme a versão do autor, ele teria ido até o endereço após ter marcado um programa sexual com a mãe da vítima. Porém, a vítima teria se assustado com a presença do suspeito e começou a gritar. Desesperado, ele acabou a atingindo ela com um soco, depois bateu a cabeça dela algumas vezes contra o chão. Buscando a impunidade, ele resolveu matar a criança”, relata o delegado.

Aos policiais, o suspeito disse que ingeriu bebida alcoólica a tarde inteira antes do crime, de meio dia até a hora que chegou na residência, às 20h. “Estamos trabalhando na hipótese dele ter comedido e estupro e, para ocultar o primeiro crime, ele a matou para não ser descoberto.”

A causa da morte da criança foi por traumatismo craniano. “A vítima ficou muito lesionada, mordidas pelo corpo, um crime com muita violência. O filho de três anos presenciou os fatos, chorou, gesticulou o que tinha ocorrido. Tinha outras duas crianças na casa dormindo no quarto ao lado.”

“No fim ele demonstrou arrependimento, alegando que tinha filhos. Ele foi preso em flagrante por homicídio qualificado, por motivos fúteis, meio cruel, ocultação e contra menor de 14 anos de idade”, conclui Roberto. Acesse também: Pessoas com deficiência citam ignorância e falta de fiscalização nas calçadas da Capital

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