Procurando atender caminhoneiros, Governo Federal reduz valores mínimos de frete

Foto: Instagram/@secomvc
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O Governo Federal publicou no DOU (Diário Oficial da União) ontem (18), por meio da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), uma portaria com os novos valores de pisos mínimos de frete do transporte rodoviário de cargas.

Para o cálculo das planilhas da Política Nacional de Pisos Mínimos de Frete foi levada em consideração a variação no preço do óleo diesel S10 no mercado nacional superior a 10%, divulgada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis no valor de R$ 6,751 por litro.

Com a aplicação do percentual de 24,58% ao valor do óleo diesel utilizado para o cálculo, a tabela chegou a uma variação de 11 a 14% do referencial mínimo de frete, a depender do tipo da carga e número de eixos.

Preço da gasolina na Capital

Com aumento médio de 8,04% no litro da gasolina e 17,02% no diesel, a variação de preços dos combustíveis chega a 16,530% na região central de Campo Grande. A pesquisa do Procon/MS (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor) divulgada nesta semana, avaliou 27 postos da Capital entre os dias 14 a 16 de março.

Petrobras não vê prazo para baixar combustíveis

A Petrobras divulgou também no dia 18, uma nota à imprensa em que defende o reajuste de preços de combustíveis de acordo com o mercado internacional de petróleo. A estatal brasileira informou que esse movimento é necessário para evitar riscos de desabastecimento, além de que não há prazo para baixar o preço dos combustíveis.

Arquivo: Tânia Rego/Agência Brasil

Alta no barril de petróleo

Na quinta-feira (17), dificuldades nos avanços nas negociações para um cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia fez a cotação do petróleo voltar a disparar após cinco quedas em seis dias. O barril do petróleo Brent saltou 8,88%, a US$ 106,72 (R$ 541,68).

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