A Presidente da Associação de Moradores do Bairro Amambai, Rosane Nely, esclareceu para O Estado Online que sente falta da viatura móvel na esquina prédio da antiga rodoviária de Campo Grande e que deu “paz” para a vizinhança por meses e que hoje, não existe mais.
Segundo ela, o transtorno está sendo cada vez maior, “quem está na rua Vasconselos Fernandes não trabalha mais. Dois vizinhos me pediram ajuda nos últimos dias, uma empresária interessada em instalar uma loja de brechó e salão de beleza, mas que não consegue, devido aos moradores de ruas estarem sentados na porta dela.”
O problema também está na iluminação pública, visto que os usuários sempre quebram as lâmpadas dos postes. “Além disso, existe um posto de gasolina que o problema é com a quantidade e constância de pessoas pedindo esmola.”, conta a antiga administradora do local.
De acordo com Rosane, existe a necessidade de proprietários de imóveis abandonados da região, usados como refúgio dos moradores de rua, protegerem portões e entradas dos imóveis. “Os que fizeram isso, deu resultado.”
Ela também explicou que a GCM (Guarda Civil Municipal) vem atuando constantemente retirando usuários da área pública, mas acabam os “jogando” para o outro lado da rua. “Precisamos de políticas públicas, projetos e que a Semadur ( Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) tome conta do prédio. Passando a notificar os proprietários despreocupados com a causa urgentemente, para que eles tomem conta dos imóveis.”
O” 1º batalhão da Polícia Militar faz de tudo para nos ajudar, mas não adianta. Pois o problema não é questão de segurança pública e sim de saúde e outras secretarias. Peço para que a prefeita Adriane Lopes se sensibilize com o problema que é muito antigo na Capital.”, concluiu a representante do bairro. Acesse também: Secretária de finanças diz que não há irregularidade nas contas da prefeitura
Com informações da repórter Vivian Bacarji