Políticos de MS se pronunciam após atos de vandalismo em Brasília

Foto: Reprodução/Folhapress
Foto: Reprodução/Folhapress

Figuras políticas de Mato Grosso do Sul se manifestaram nas redes sociais sobre os atos de vandalismo ocorridos nos prédios do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal, em Brasília, no último domingo (08). Entre os políticos que desaprovam os últimos acontecimentos, está o atual governador Eduardo Riedel (PSDB), a atual ministra de Planejamento, Simone Tebet (MDB) e a senadora Tereza Cristina (PP).

No Instagram, na noite de ontem (08), o governador fez uma publicação condenando as práticas de vandalismo, além de reforçar o teor golpista da manifestação. “É inaceitável na nossa democracia o uso da violência, o vandalismo e a depredação de patrimônio público e privado em quaisquer tipos de manifestações. Não podemos aceitar a afronta à democracia e ao Estado democrático de direito”.


A ministra de Planejamento e ex-senadora do MS, Simone Tebet (MDB), também se mostrou contra os atos de depredação e violência na Praça dos Três Poderes, em um story do Instagram. Ela também apontou que os responsáveis devem ser identificados e punidos. “Os líderes políticos coniventes, bem como os financiadores dessa ação, devem ser responsabilizados com rigor. Nossa constituição federal dá respaldo aos nossos ministros da justiça e da defesa no uso de todos os meios rigorosos e legítimos para a defesa da ordem, da sociedade e da democracia”, afirmou em um trecho da publicação.

Já a senadora e aliada do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Tereza Cristina (PP), condenou as invasões em sua conta do Twitter. “Momento gravíssimo que exige equilíbrio e sensatez. Precisamos de muita responsabilidade para enfrentarmos os lamentáveis acontecimentos de hoje. Na democracia, não há espaço para atos de vandalismo e desrespeito às instituições”.

O que dizem os deputados federais

Entre os oito deputados federais eleitos por voto popular, cinco se pronunciaram contra os atos de vandalismo e depredação no Congresso Nacional. Dois ainda não se pronunciaram publicamente: o deputado federal Marcos Pollon (PL) e o deputado federal Luiz Ovando (Progressistas).

A deputada federal, Camila Jara (PT), foi uma das primeiras a se pronunciar, quando os manifestantes tomaram a Esplanada dos Ministérios. Posteriormente, a deputada afirmou que a bancada do PT (Partido dos Trabalhadores) protocolou um pedido ao STF (Supremo Tribunal Federal) que reivindica medidas contra os atos de vandalismo.

O deputado federal Vander Loubet (PT), que também é parte da base governista, reprovou os últimos acontecimentos e os classificou como “atos terroristas”. No post do Instagram, que publicou na noite de ontem (08), o deputado federal defendeu a intervenção federal decretada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Nosso ministro da Justiça, Flávio Dino, tem que agir. Mais do que com palavras, é necessário o uso de todas forças disponíveis, para não deixar com que nossa democracia e nossas instituições fiquem expostas ao terrorismo bolsonarista”, afirmou em nota.

O posicionamento contrário também foi manifestado pelos deputados federais eleitos pelo PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira). O deputado Dagoberto Nogueira (PSDB), fez uma publicação no Instagram, na qual classificou os atos “antidemocráticos”. “É inaceitável os atos de “vandalismo e terrorismo” nos três poderes da república. Muito longe de uma manifestação democrática, atos nunca vistos no Brasil. Ação orquestrada e premeditada por extremistas, destruição que diminui o País perante o resto do mundo e enfraquece a nossa democracia”.

Já o deputado federal Geraldo Resende (PSDB) chamou os atos de “barbárie terrorista” e afirmou que os responsáveis devem ser punidos rigorosamente pela Lei. O deputado federal Beto Pereira (PSDB) acompanhou o posicionamento dos colegas de partido e complementou que uma causa se torna “inglória”, quando há “radicalismo”.

Por outro lado, o deputado federal Rodolfo Nogueira (PL), em sua conta do Instagram, republicou o pronunciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Após o pronunciamento oficial do presidente eleito, Nogueira afirmou que Lula (PT) estaria “mentindo”, ao afirmar que as cenas de vandalismo foram inéditas.

Na mesma publicação, o deputado federal do PL traz um vídeo que mostra uma manifestação do MST (Movimento Sem Terra) ocorrida em 2006, durante o segundo mandato presidencial do petista. Segundo ele, o presidente era conivente com as manifestações. “Neste domingo Lula disse que o país assiste a cenas inéditas de vandalismo, é mentira, em 2006, o petista viveu situação similar. Mas tratava o baderneiro Bruno Maranhão como “grande companheiro, amigo e um grande militante da esquerda brasileira”. O fato é que aquele foi um dia trágico, que deixou feridos. A invasão deixou mais de 50 pessoas machucadas. O Congresso foi destruído”.

Demais posicionamentos

A senadora e ex-candidata à Presidência pelo partido União Brasil, Soraya Thronicke, também se pronunciou no Twitter. A antiga aliada do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) condenou os atos de vandalismo e afirmou que pediria a abertura de uma CPI para investigar os envolvidos. “Minha assessoria já entrou em campo para escrever o pedido de abertura de CPI dos Atos Antidemocráticos. A democracia aceita tudo, menos que acabem com ela”.

Foto: Reprodução/Twitter
Foto: Reprodução/Twitter
Foto: Reprodução/Twitter
Foto: Reprodução/Twitter
TEREZA-CRISTINA
DAGOBERTO-NOGUEIRA
GERALDO-REZENDE
BETO-PEREIRA
CAMILA-JARA
VANDER-LOUBET
previous arrow
next arrow

Acesse as redes sociais do O Estado Online no Facebook Instagram.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *