Após denuncia do MPM (Ministério Público Militar) 11 militares denunciou 11 militares do Exército, entre eles quatro sargentos, dois cabos, um tenente e quatro soldados, pela morte do soldado Vinícius Ibanez Riquelme, 19 anos. O jovem morreu em abril deste ano durante um treinamento militar em Bela Vista. . O laudo necroscópico apontou que o rapaz morreu por realização de exercícios físicos rigorosos.
A denúncia foi realizada pelo promotor da Justiça Militar Mauro José Pinto.O documento relata que a materialidade dos fatos foi comprovada por fotos que mostram as mãos de dois militares queimadas. O texto menciona que os acusados forçaram os recrutas a comer alho e cebola crus, agrediram-nos com galhos de árvores e os obrigaram a rastejar.
Durante a instrução de sindicância, foi revelado que diversas ações praticadas pelos instrutores ultrapassaram os limites da “instrução e abusos no tratamento com os soldados, submetendo alguns deles a situações constrangedoras, inadequadas e não previstas no regulamento militar ou ordem de instrução”.
Ainda de acordo com o documento, testemunhas e os militares relataram que os acusados praticaram os maus-tratos de forma deliberada e consciente, agredindo os recrutas com chutes, privação de alimentação, entre outras ações. Um recruta também foi ridicularizado com um adesivo de “cuidado-frágil” em seu capacete, em alusão à sua orientação sexual.
Sendo assim, foram denunciados o 2º tenente Thiago Mauri Marçal, os 3ºs sargentos Victor Augusto Albuquerque Barros, Gustavo Doré Gonçalves, Arthur Castelani Lopes, Breno Gonçalves Salles. Além dos cabos Lucas Romero Silvestre, Everton Marim Figueiredo e os soldados Luiz Eduardo Coronel Siqueira, Weverton da Silva Dias, Cleison Rodrigues Marinho e Marcos Vinícius Irala dos Santos.
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